terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Psicologia Hospitalar

Ética e Humanização no Ambiente Hospitalar


A humanização das relações e do cuidado ao ser humano, no ambiente hospitalar, é uma preocupação dos profissionais da saúde. Veja só o cabo de força que é um hospital em funcionamento. De um lado, os interesses financeiros do conselho de um hospital, que muitas vezes ultrapassam os limites da ética. De outro lado, todo o protocolo técnico que os médicos devem seguir para salvar vidas. E mais adiante, se encontra o paciente e sua subjetividade, que necessita além de toda a eficiência técnico-científica, um atendimento humanizado.
 É exatamente aí que entra a figura do psicólogo e da ética. Este profissional faz uso das técnicas de psicologia para promover nos pacientes um reposicionamento mental para lidar melhor com seu adoecimento segundo balizas éticas.
A ética é fundamental em todo contexto hospitalar, pois, além dos interesses financeiros e da eficiência da medicina exigida para que o paciente receba um tratamento ético, os caminhos apontam também para a prática da sensibilidade e da solidariedade humana. Deste modo, o psicólogo com ética, vai além dos remédios.

Referências Bibliográficas

Bettinelli, L. A; Waskievicz, J; Erdmann, A. L. Humanização do cuidado no ambiente hospitalar. Mundo da Saúde. São Paulo, 2003, p. 231.

Eu Me, A Ética Bate à Porta. Revista Veja OnLine. Disponível em: http://veja.abril.com.br/110707/cartas.shtml. Acessado em: 24 de Outubro de 2013.


A Psicologia Hospitalar e seus desdobramentos


Do hospital psiquiátrico ao hospital e à saúde de um modo geral, este parece ter sido o percurso da Psicologia Clínica nas instituições de saúde.
Entende-se a Psicologia Hospitalar como um desdobramento da Psicologia Clínica na instituição hospitalar, (conforme descrição de ocupação do psicólogo clínico no sitewww.cfp.org.br/‎Portal do Conselho Federal de Psicologia.), onde o psicólogo se vale de seu único e legítimo instrumento de trabalho: a palavra. Essa estratégia da Psicologia Hospitalar pode ser resumida na magnífica frase de Freud: “...o trabalho clínico consiste em ajudar as pessoas a reencontrar a magia das palavras”.
Segundo Simonetti (2004 ), a Psicologia Hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento. Ela não trata apenas aquelas doenças com causas psicológicas classicamente denominadas psico-somáticas, mas sim dos aspectos psicológicos existentes em toda e qualquer doença.



ESTRATÉGIAS BÁSICAS

O psicólogo deseja que o paciente fale porque acredita que falando ele simboliza seu sofrimento e dissolve sua angústia. Para isso, utiliza-se de três técnicas: a associação livre, a entrevista e o silêncio. Assim, o paciente passa pelas seguintes posições: mudança, negação, revolta, depressão, enfrentamento e esperança. Cada fase será vivida de acordo com cada paciente, pois cada um tem sua singularidade e ao psicólogo cabe o papel de acompanhá-lo em todo esse processo. A esperança é o fio que sustenta e conecta as quatro posições . Ela sempre está presente, sempre, até no último instante.

A finalidade da psicologia hospitalar é ajudar o paciente a atravessar a experiência do adoecimento. Geralmente a doença chega como um susto, desarrumando a vida da pessoa e sacudindo sua subjetividade. E agora? O que fazer? É ai que entra em cena o psicólogo se oferecendo para, com sua escuta, ajudar o paciente a encontrar uma resposta para esta pergunta. Enquanto a medicina objetiva curar a doença, a psicologia hospitalar busca reposicionar o sujeito em relação a sua doença.   

Seguem alguns sites recomendados:
-     Portal do Conselho Federal de Psicologia: www.cfp.org.br/
- POL - Psicologia Online - Conselho Federal de Psicologia: www.pol.org.br/legislacao/leg_normatizacao.cfm‎. Este site tem o decreto: DECRETO N.º 53.464 - DE 21 DE JANEIRO DE 1964. Regulamenta a Lei nº 4.119, de agosto de 1962, que dispõe sobre a Profissão de Psicólogo. Consta no site também o registro documental decorrente da prestação de serviços: Registro documental decorrente da prestação ... Destaques sobre a Resolução CFP Nº 001/2009. (alterada pela ... CFP Nº 005/2010).

REFERÊNCIAS

SIMONETTI, A. Manual de psicologia hospitalar: o mapa da doença. São paulo: Casa do Psicólogo, 2004. 98p.
  
Manual de Psicologia Hospitalar. Disponível em: <http://crppr.org.br/download/164.pdf> Acesso em: 24 out. 2013

 Psicologado Artigos - A Psicologia Hospitalar. Disponível em: <http://artigos.psicologado.com/atuacao/psicologia-hospitalar/a-psicologia-hospitalar> Acesso em: 24 out. 2013



Alunos: Amanda, Andrielle, Ana Caroline, Claudio, Eliele,, Edeilson, Fernanda Goes, Joanna, Roberta, Suzelaine.