segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ÉTICA: QUESTÃO DE BOM SENSO OU APENAS OBEDECER LEIS IMPOSTAS?
Uma questão de comportamento coletivo, uns pensando nos outros para poupar suas vidas.



 
   A Psicologia do trânsito é uma área recente, quando comparada aos demais campos da Psicologia, e ainda tem a avaliação psicológica como o único reconhecimento do seu papel. Entretanto, ao psicólogo do trânsito cabe analisar o comportamento daqueles que compõem o trânsito, a fim de evidenciar as causas e consequências desses comportamentos, e trazer possíveis soluções. Nesse sentido, a ética se faz presente, pois um psicólogo precisa de elementos cerceadores na construção de um perfil profissional, tendo em vista uma capacitação para lidar com o seu objeto de estudo, no caso, o trânsito. A avaliação psicológica se utiliza desses instrumentos cerceadores, os testes. Estes abrangem todo um aparato ético e psicológico na sua validação, preocupado com uma melhor interação biopsicossocial com o cliente.
   O trânsito hoje, de acordo com o Ministério da Saúde, virou questão de saúde pública, por conta dos inúmeros casos de acidentes envolvendo motoristas, pedestres, ciclistas, e todos aqueles que constituem o trânsito. O que leva a questionar se ética é uma questão de bom senso ou simplesmente praticar as leis de transito? O assunto é bem mais abrangente do que possamos imaginar Parte desde a atuação do psicólogo na área de avaliação de motoristas capacitados até a condução de um veiculo desses mesmos motoristas no transito.
Estatísticas de acidentes no trânsito por infrações graves.







   Ética: Palavra geralmente dada ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais.  Palavra ética é derivada do grego e significa aquilo que pertence ao caráter. (yahoo respostas).

   Bom senso: vai muito além da capacidade de discernir o certo do errado. O bom senso está diretamente ligado a capacidade intuitiva do ser humano de fazer a coisa certa, falar a coisa certa e pensar a coisa certa em momentos inusitados ou não. o bom senso não envolve tanto uma reflexão aprofundada sobre um determinado tema, lugar ou situação (isso já entra no campo da meditação), mas sim a capacidade de agir e interagir, obedecendo a certos parâmetros da normalidade, face uma situação qualquer, guiando-se por um senso comum e quase completamente intuitivo.(yahoo respostas).



    Algumas frases do senso comum ligadas ao bom senso que algumas pessoas utilizam para justificar suas atitudes no trânsito e que as vezes é uma forma de se comportar mal utilizando-se do preconceito para generalizar algumas situações.
“Nossa eu tenho que dirigir para mim e para os outros”.
"Se eu tiver que morrer de batida, prefiro que seja de limão."

“Mulher no volante perigo constante.”





    Então em termos práticos, ética no transito significa “o maior respeitar e cuidar do menor” ou seja, o caminhão cuida (respeita) o carro. O carro respeita o motociclista, o motociclista respeita o ciclista e o ciclista respeita o pedestre. Depois dessa, nem precisaríamos das leis de transito para nos orientar  pois o simples fato de percebermos que o mais forte deve sempre cuidar do mais fraco os acidentes diminuiriam bastante.(motoline.com.br)

Avaliação Psicológica e Ética
Um dos maiores desafios ao trabalho do psicólogo de trânsito sempre foi a construção do perfil de bom motorista, cuja fundamentação científica ainda não foi alcançada, porém. A importância de se conhecer o perfil de bom motorista estaria na possibilidade de se desenvolverem ferramentas de avaliação psicológica em conformidade com este perfil, e que, portanto, selecionariam adequadamente os candidatos à carteira de habilitação (FARINA apud SCHWARZER, 2006).

   CONCLUSÃO: Nem sempre seguir apenas as leis de transito é suficiente. É essencial pensar além e nas pessoas usando o bom senso na pratica para evitar acidentes e consequência graves. E que a ética parte desde a atuação dos psicólogos e avaliadores de futuros motoristas à conduta destes mesmo no transito.

   Uma das condições para a resolução desse conflito no trânsito seria a mudança no comportamento e a conscientização de que o espaço público, como o nome já diz, é de direito de todos e deve ser utilizado de maneira igualitária. Para que ocorra tal mudança o meio encontrado é o da educação para o trânsito. É preciso que seja desenvolvida uma forma de educação, que além de ensinar as regras de trânsito, fosse capaz de criar cidadãos, que utilizariam o espaço público de forma respeitosa e equilibrada.

Psicologado - Artigos de Psicologia

Alunos: Ana Jessica Fernandes, Aryane Nunes, Ana Laura, Fernanda Cristina, Janaína.

Psicologia Clínica e o Código de Ética

“Ser Psicólogo é uma imensa responsabilidade. É também uma notável dádiva pois recebemos o dom de usar a palavra, o olhar, as expressões, e até mesmo o silêncio. O dom de tirar lá de dentro o melhor que temos para cuidar, fortalecer, compreender, aliviar…”
Walmir Monteiro

O que é o psicólogo clinico e a psicologia clinica:
A Psicologia Clínica é a parte da psicologia que se dedica ao estudo dos transtornos mentais e dos aspectos psíquicos de doenças não mentais. Seus temas incluem a etiologia, classificação,  diagnóstico,  epidemiologia,  intervenção (prevenção, aconselhamento, psicoterapia, reabilitação, acesso à saúde, avaliação).
O psicólogo clínico é o profissional de psicologia que trabalha na área da saúde mental. A sua formação permite-lhe fazer psicoterapia, que a depender da sua abordagem teórica pode ser psicanálise, psicologia analítica, terapia cognitiva comportamental, dentre outras.

A função/papel do psicólogo clinico
A procura de um psicólogo ocorre por varias razões. Cada paciente procura com uma demanda bastante única, mais com expectativas bem parecidas, a de que o profissional ira lhe dar as respostas sobre o que fazer com relação a sua problemática.
A psicoterapia, terapia ou analise propõe ampliar o pensamento e enxergar as historias de vida de maneira nova. Esse processo pode ser rápido ou longo, intenso ou superficial, dependendo da dupla (profissional-paciente), da disponibilidade e da necessidade desse paciente.
Há pessoas que procuram o profissional psicólogo por um assunto especifico e outros que no decorrer do trabalho descobrem casos e vivencias que requer um tempo maior juntos, mesmo porque, algumas vezes esse assunto especifico é percebido como um sintoma de uma questão maior, mais antiga. Dentro da psicologia clínica há enfoques diferenciados, os três principais são: a psicologia comportamental (também conhecida como cognitiva-comportamental), a psicologia humanista e a psicanálise. Cada área tem uma maneira de entender o ser humano e trabalhar com ele diversificada. E o alcance de cada enfoque dependerá de cada caso, bem como da adaptação do paciente tanto a área como com o profissional em questão.
Independente da área, o profissional não estará ali para dar respostas, é diferente do enfoque médico. O que fazer, que caminho escolher será uma construção a dois, onde o psicólogo vai viver junto a essa construção. Ele não tem a resposta, mais não desistira de busca-la ao seu lado, apontará idéias, reflexões e fará perguntas (muitas perguntas) que podem ser o diferencial nesta jornada.
Uma das principais funções do psicólogo é a realização de avaliações psicológicas, que tem como objetivo despistar qualquer indicio psicopatológico,  conduzindo, deste modo, à elaboração de  psicodiagnósticos  diferenciais, de estudos da estrutura da personalidade, da deterioração mental, bem como da compreensão do funcionamento mental global da pessoa.
Outra das funções é o acompanhamento psicológico/psicoterapêutico, em que o psicólogo concilia basicamente uma postura de suporte e contenção, procurando criar em conjunto com a pessoa estratégias de intervenção psicológica para diminuir, aliviar, e até extinguir o sofrimento desta, de modo a restabelecer o bem-estar e o equilíbrio emocional.

O que é a ética
Ética, do greto ethos, costume, caráter, hábito, é o estudo sistemático da natureza dos conceitos de valor, como bom/mau, certo/errado, justo/injusto, honesto/desonesto, leal/desleal etc., e dos princípios gerais que nos permitem aplicá-los a tudo que existe. Em suma, ela estuda os princípios normativos do comportamento humano e os valores morais que dirigem a vida dos  homens.
A Ética – estudo e normas da conduta correta – é também chamada de Filosofia Moral. E, para vários pensadores, é a prática da Filosofia, porque, na realidade, é a aplicação de conceitos e princípios filosóficos, os quais existem como normas, como padrões de comportamento moral
baseados numa concepção de homem, de sociedade e de objetivos comuns que devem ser realizados.

A ética que um psicólogo clinico deve ter
Entende-se que a formação ética deve fazer parte do processo de formação do profissional que irá se constituir em um fazer clínico, com atitude comprometida com a alteridade, indo em direção ao reconhecimento das singularidades e respeito às diferenças.
Dutra (2009) afirma que o Psicólogo clínico é bastante complexo, importante e crucial.
A dimensão do cuidar é proporcional a ética clínica que o psicólogo deve ter, desenvolvendo a empatia na relação paciente psicoterapeuta. Levando-se em consideração que um dos princípios da ética do cuidado é a saúde do psicoterapeuta no que concerne ao psicólogo clínico, este também deve fazer uso do cuidado, pois, para cuidar do outro, é preciso que o psicoterapeuta disponha do cuidado de si, que possibilite de forma mais ampla o convívio, o acolhimento e o reconhecimento do outro, diante do que é estrangeiro daquilo que nos difere como pessoas, considerando a singularidade subjetiva de cada um. Quando aluno de psicologia e profissional, deve ser lembrado que não é só a grade curricular que prepara o aluno para ser um profissional, mas também sua conduta ética pessoal no cotidiano, no respeito consigo mesmo e com o outro. Pois será reconhecido não só pelo seu saber teórico e metodológico, mas por uma forma de ser e estar no mundo, refletida nos saberes e fazeres do campo da Psicologia e na vida, assim, a ética é uma formação que nunca termina.
A Psicologia, embora seja plural em sua diversidade de abordagens, nos permite pensar sobre algo em comum, o cuidado com o ser humano. Isso acontece no diálogo com o outro, em que a clínica pode e deve ser um espaço para efetivação do cuidar. Cuidar este, direcionado através da teoria e técnica de forma ética, considerando o ser humano em sua dignidade de sujeito e cidadão.
Para isso, há um código de ética a ser seguido pelo psicólogo.

Código de Ética do Profissional de Psicologia
Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas conseqüências no exercício profissional. A missão primordial de um código de ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria. Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-se:

a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários dos seus serviços.
c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes multiprofissionais
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a expectativa é de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento e ampliação do significado social da profissão.

Acesse o link para visualização completa do Código de Ética do Profissional de Psicologia e saber mais sobre Princípios Fundamentais e no que o psicólogo é vedado:  http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo_etica.pdf






Referencias bibliográficas


- Artigo: A Atuação do Psicólogo Clínico: Ética e Técnica em Discussão. Disponível: http://artigos.psicologado.com/atuacao/psicologia-clinica/a-atuacao-do-psicologo-clinico-etica-e-tecnica-em-discussao

- Código de Ética Profissional do Psicólogo: http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo_etica.pdf

- Psicologia e cuidado humano. Disponível: http://www.psicologo.inf.br/codigo_de_etica_psicologo.asp




- Psicologia clínica e ética - Do objetivo deste trabalho: a íntima relação de fundação entre a psicologia clínica e a ética:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98931989000200006&script=sci_arttext

Alunos: Camila Teodoro, Cleide Carvalho, Dinamarquês Paiva, Fernanda Pedrosa, Gilberto Francisco, Juliana Brigatto, Luana Carvalho, Nayara Oliveira, Tatianne de Moura, Thais Rodrigues.

A ÉTICA DO PSICOLOGO JURÍDICO NO CONTEXTO DE ALIENAÇÃO PARENTAL E ACUSAÇÃO DE ABUSO SEXUAL.

Para tratar sobre “A Ética do cuidar” abordaremos sobre a Ética do psicólogo jurídico em alienação parental com a acusação sexual. A psicóloga clínica e jurídica Denise Maria Perissini da Silva, no artigo “A ética do psicólogo jurídico em acusações de abuso sexual”, aborda amplamente a síndrome de alienação parental e a atuação ética do psicólogo jurídico frente às acusações.
Dentro do contexto da síndrome de alienação parental (SAP), processo comportamental construído a partir da transformação psíquica de uma criança, realizado por um dos pais, em relação ao outro, com o objetivo de romper a ligação afetiva entre a criança, o pai e sua respectiva família. Uma forma de manifestação da SAP é a acusação de abuso sexual que, infelizmente, acontece com frequência, sendo, geralmente, uma acusação falsa, por refletir os interesses do genitor alienante e não os sentimentos da criança que, por sua vez, utiliza cenários emprestados ou situações descritas que nunca foram efetivamente vivenciados, uma vez que a “mãe” constrói na cabeça da criança uma acusação de abuso sexual por parte do “pai”, como uma forma de destruir o vinculo afetivo entre os dois. Vale ressaltar que o genitor alienante se serve de todos os meios, mesmo os ilícitos e inescrupulosos, para atingir seu objetivo. É indispensável para o psicólogo jurídico compreender a síndrome de alienação parental em todas as suas dimensões, seus efeitos, suas origens e a melhor forma de combatê-la, para que assim possa intervir o mais rápido possível e as consequências não sejam irreversíveis.
É fundamental “separar o joio do trigo”, ou seja, analisar a autenticidade e a veracidade das informações obtidas, considerando que há a hipótese de serem infundadas.
Cabe à ética do psicólogo jurídico, em caso de abuso sexual, ter cuidado com as entrevistas que vão ser conduzidas com a criança, pois elas devem ser particulares e as perguntas elaboradas com muita cautela para não influenciar as respostas. Os limites da criança devem ser sempre respeitados, não cabendo, portanto, ao profissional tentar descobrir “coisas”, mas sim possibilitar o acolhimento para proporcionar a aproximação; esse comportamento facilitador fará com que a criança fale de seus problemas. O psicólogo deve estar atento ao discurso, tanto verbal como não verbal, às expressões faciais e demonstrações de sentimento, dentre outros, sendo cauteloso com os desenhos, testes, brincadeiras e jogos a serem desenvolvidos pela criança. É de extrema importância a análise do contexto familiar.
A ética nas relações envolve averiguar as configurações familiares por meio de laudos e perícias psicológicas com o objetivo de abordar também os aspectos emocionais e não só jurídicos, bem como preservar os vínculos e não acirrar conflitos. O psicólogo jurídico, mesmo na posição de perito, é inviável a afirmação da transgressão. Inadmissível é a possibilidade do psicólogo perito, durante a realização da avaliação de uma família em contexto judicial, de emitir opiniões e conclusões que se assemelhem com sentenças ou julgamentos, pois além de assumir uma função judicante, são posicionamentos cheios de juízos de valor que se afastam da Psicologia enquanto ciência e profissão. Para garantir o maior interesse da criança é necessário haver integração entre o Direito e a Psicologia.
Na síndrome de alienação parental com acusações de abusos sexuais onde há relatos falsos e verdadeiros, é importante saber distingui-los. Dessa maneira, efetivamente, a criança poderá ser ajudada no seu comportamento adotado, assim como a família que utiliza as falsas informações em beneficio próprio, já que é inegável a presença dos pais na vida da criança, pois eles são fundamentais para o seu desenvolvimento psíquico. Não cabe à ética da psicologia jurídica a pendência para nenhuma das partes, e também ela não segue uma lógica entre o certo e o errado, e sim a relativização dos conceitos para que as pessoas tomem consciência de seus sentimentos, pensamentos e ações. Vale lembrar que os profissionais devem atentar à ética profissional, para não colocar em risco sua carreira e sua reputação.

            A partir do artigo de Denise Maria Perissini da Silva criamos um vídeo baseado em um caso de alienação parental e acusação de abuso sexual, com o objetivo de demonstrar qual seria atuação ética do profissional da psicologia jurídica nesse contexto.






Autores: Elisa Chagas de Melo, Karine Ferreira Santos Mendonça, Maria Eduarda Silva Borges, Nágela de Sousa Machado, Tatiane dos Santos Cunha.

Referência Bibliográfica:




domingo, 27 de outubro de 2013

A ética na Psicologia Jurídica: Adoção por casais homoafetivos


Durante muito tempo o pai era o chefe da família, mas com as modernidades dos dias atuais várias mudanças vêm acontecendo e a concepção de família esta ampliando cada vez mais.
Podemos citar como exemplos dessa nova configuração familiar a compreensão e inclusão a adoção, a monoparentalidade, e os casais homoafetivos.
E esses arranjos não devem ser entendidos como decorrentes de uma crise na instituição família, mas como um reflexo de mudanças na sociedade. (ARAUJO at el., 2007; CECCARELLI, 2007; GUIMARÃES e AMARAL, 2009).
Giddens (1993) afirma que essas transformações contribuíram para o surgimento de novas formas de relacionamentos, conjugalidade e parentalidade.
Primeiramente precisamos ver o interesse da criança sobre a adoção, analisar se o ambiente familiar pra onde ela esta indo é saudável. O objetivo da adoção é conseguir uma família para a criança e não uma criança para a família que esta sem filhos. A adoção garante a criança o direito a uma convivência familiar.
A união homoafetiva é um fato na sociedade e não pode ser ignorada ou negada pelo Estado. Em muitos países a adoção por homoafetivos é permitida e em alguns outros, apenas o casamento é legalizado.
Quando relacionamos adoção com a homoafetividade, precisamos ter bem claro que os maiores interessados são as crianças e os adolescentes. Precisamos garantir a eles a convivência familiar e comunitária e enfatizar o interesse dos adotados e não o preconceito da sociedade.
Nem todos os heteroafetivos são aptos a adotar uma criança e o mesmo é considerado para os homoafetivos. Quando a pessoa quer adotar precisa avaliar as particularidades de cada caso e não a orientação sexual.
Apesar de a adoção homoparental gerar polêmica e controvérsias ela esta cada vez mais presente na sociedade contemporânea.
Matos (2006, p.55) enfatiza que a homossexualidade dos pais, por si só não determina a identidade do gênero e orientação sexual da criança.
Assim como adotar uma criança não é uma tarefa simples, ter os próprios filhos biológicos também não é.
O Estatuto da Criança e Adolescente (BRASIL, 1990) no artigo 7º assegura que toda criança e adolescente têm direito à proteção, à vida e à saúde, mediante a efetivação e políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
Priorizar a convivência familiar e o direito de ser criado e educado no seio de uma família substituta, a toda criança ou adolescente que foi impossibilitado de conviver com sua família originária. Advogados, psicólogos, assistentes sociais, que até então, não obstante a relevância dos trabalhos desenvolvidos na área, não merecia a devida consideração da legislação menorista.
 A psicologia e o serviço social foram inseridos no âmbito forense enquanto conhecimento científico, como prova processual. A atuação desses profissionais foi compreendida como uma atividade pericial que objetivos elementos para auxiliar em decisões judiciais, e de extrema importância, conforme já exposto, o estudo psicossocial pela equipe interprofissional no processo de adoção, a fim de subsidiar o poder judiciário e o ministério público nas decisões de habilitação para a adoção. As famílias adotivas, aos poucos, vêm adquirindo visibilidade, saindo da clandestinidade a que havia sido relegada, sufocadas pelo estigma dos mitos e preconceito arraigados no imaginário popular. O processo de adoção, embora hoje visto de forma mais clara e regulamentada, ainda é marcado por certas dificuldades, preconceitos, fala de acompanhamento psicológico e burocracia, o que pode ser fator desmotivador para os candidatos á habilitação ao papel de pais. Reforça-se a importância do trabalho do psicólogo nos casos de adoção, oferecendo suporte e orientações durante esse percurso tão importante e transformador na vida de crianças/jovens adotados, bem como de seus pais (independente de suas orientações sexuais) e demais familiares.
Priorizar a convivência familiar e o direito de ser criado e educado no seio de uma família substituta, a toda criança ou adolescente que foi impossibilitado de conviver com sua família originária. Advogados, psicólogos, assistentes sociais, que até então, não obstante a relevância dos trabalhos desenvolvidos na área, não merecia a devida consideração da legislação menorista. A psicologia e o serviço social foram inseridos no âmbito forense enquanto conhecimento científico, como prova processual. A atuação desses profissionais foi compreendida como uma atividade pericial que objetiva elementos para auxiliar em decisões judiciais, e de extrema importância, conforme já exposto, o estudo psicossocial pela equipe interprofissional no processo de adoção, a fim de subsidiar o poder judiciário e o ministério público nas decisões de habilitação para a adoção. As famílias adotivas, aos poucos, vêm adquirindo visibilidade, saindo da clandestinidade a que havia sido relegadas, sufocadas pelo estigma dos mitos e preconceito arraigados no imaginário popular. O processo de adoção, embora hoje visto de forma mais clara e regulamentada, ainda é marcado por certas dificuldades, preconceitos, fala de acompanhamento psicológico e burocracia, o que pode ser fator desmotivador para os candidatos á habilitação ao papel de pais. Reforça-se a importância do trabalho do psicólogo nos casos de adoção, oferecendo suporte e orientações durante esse percurso tão importante e transformador na vida de crianças/jovens adotados, bem como de seus pais (independente de suas orientações sexuais) e demais familiares.
O crime, o desejo, o abandono, a loucura, a família, os litígios, as soluções singulares, a adolescência, as crianças, as políticas, os impasses, as subjetividades, o cotidiano das práticas da psicologia e do direito, as instituições e a incidência da lei são campos da psicologia jurídica.
O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
                                           
Assistam o vídeo 
Comentários preconceituosos fazem criança chorar!         

 http://www.youtube.com/watch?v=TgO55gfu8Y0





                                         REFERÊNCIAS 

     Guia para o exercício profissional: Autor Conselho Regional de Psicologia, 6º exemplar. Disponível na biblioteca da Unitri

     ARAUJO, L. F de; OLIVEIRA, J. S. C. de; SOUSA, V. C. de; CASTANHA, A,     R. Adoção de crianças por casais homoafetivos: um estudo comparativo entre         universitários de Direito e de Psicologia. Psicologia e Sociedade, Porto Alegre, v. 19, n. 2 p. 95 – 102, ago. 2007. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S0102-7 18220070002000 3&ing=en&rn=iso>. Acesso em: nov. 2010.
   
     GIDDENS, A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: Ed. UNESP, 1993.

      MATOS, A. C. H. Filiação e homossexualidade. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO DE  FAMÍLIA, 5., 2006. Anais... São Paulo: IOB Thompson, 2006.

Alunas:
Ana Paula de Araujo
Jaline Bárbara de Almeida Rezende
Joyce Franciele Gonçalves Silveira
Naiara Gomes Meireles
Sandra Maria Rodovalho 

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