sábado, 12 de abril de 2014

PSICOLOGIA ESCOLAR


Por muito tempo o psicólogo escolar se caracterizou por classificar e ajustar à escola os alunos com dificuldades escolares, aplicando o conhecimento psicológico ao contexto escolar, com a necessidade de corrigir e adaptar à escola o aluno portador de um problema de aprendizagem. O objetivo principal da psicologia escolar é mediar os processos de desenvolvimento humano e de aprendizagem, contribuindo para a sua promoção. O desafio hoje da psicologia escolar é o de ampliar seu campo de atuação para outros contextos e níveis educativos e sistematizar ações diferenciadas que promovam o desenvolvimento e a aprendizagem dos envolvidos no cotidiano escolar.
O Conselho Regional de Psicologia orienta que o psicólogo em sua prática escolar deve considerar a realidade brasileira, articulando com setores da saúde, do trabalho, dos movimentos sociais, da assistencial social e do poder judiciário. Os psicólogos devem compreender os fatores que produzem e causam sofrimento em educandos e educadores, analisando o campo de relações sócio-políticas-pedagógicas para a melhoria das condições do processo educacional, comprometendo-se com as funções sociais da escola e de acesso aos bens culturais constituídos e a promoção de autonomia dos indivíduos.

Cabe ao psicólogo a elaboração de metodologias de trabalhos multidisciplinares, valorizando e potencializando a produção de saberes dos diferentes espaços educacionais. A atuação do psicólogo deve ir na direção da ampliação da qualidade do processo educacional, através de práticas coletivas potencializando pessoas e grupos da comunidade escolar, compartilhando sua prática e conhecimento desenvolvido pela Psicologia, socializando saberes ampliando as possibilidades de atuação.O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos e visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.

No decorrer das pesquisas para podermos realizar o trabalho interdisplinar proposto, podemos observar o tamanho da importância de estudar a ética do profissional em Psicologia, sendo essa profissão a qual escolhemos. Justificamos essa importância pelo fato de que a ética faz com que o profissional compartilhe seu conhecimento e se doe de forma verdadeira e correta. Ao possuir ética, o profissional, terá como conseqüência o sucesso e o respeito diante da sociedade. O profissional ético traz consigo maiores possibilidades da ascensão profissional, com respeito e honra em seu exercício.

Segue abaixo um vídeo sobre o psicólogo escolar:



Referencia Bibliográfica



BISINOTO,Cynthia Evangelista;MARINHO,Claisy Maria.Psicologia Escolar:cenários atuais.Brasilia,2009



Alunas: Anaisa Cardoso Gonçalves, Ana Luisa Medeiros , Jessica Jesuino, Karla Karoline Santana,  Lorena Fernandes Pereira, Paula Camila Cardoso Ferreira,Thais Queiroz e Thamires Oliveira de Medeiros.
                                                                                                                        


PSICOLOGIA DO ESPORTE

A Psicologia no Esporte


Quando se trata da temática “Psicologia do esporte” não se encontra muita relevância investigativa. Tal fato pode ser percebido ao se procurar trabalhos ou pesquisas relacionados a este assunto.

Um tema tão escasso, mas de tão importância, vem ganhando seu espaço devido a grande manifestação esportiva que é cada vez mais reforçada pela mídia, que coloca atletas vencedores em um patamar de grande reconhecimento pela sociedade.

Tal reconhecimento, não chama a atenção somente para os torcedores ou para aqueles que os admiram, mas também, consegue se destacar no campo médico. Cada vez mais, médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, preparadores físicos, e não menos importantes, psicólogos, vem se preocupando e se aprimorando na área do esporte. Buscando proporcionar a este atleta um bem estar tanto físico quanto mental.

Dessa forma, todo o trabalho do psicólogo do esporte vai estar direcionado para uma boa performance do atleta em busca de um máximo rendimento em competições importantes. Ele irá preparar esse atleta mentalmente para que o mesmo consiga ter um elevado desempenho sob pressão, medo ou ansiedade. Também ajuda o orientando a como superar momentos críticos em competições.

Alguns aspectos são facilmente observáveis dentro do campo esporte. Personalidade, agressão e violência, liderança, dinâmica de grupo, e bem estar dos atletas são uns desses aspectos, sendo extremamente importante lembrar-se da preparação emocional necessária aos atletas que seria: motivação, confiança, capacidade de lidar com a pressão ou estresse, capacidade de foco e as emoções. Todos esses fatores se juntam e elevam a performance do atleta.

 Por isso, é de extrema importância a ética do psicólogo ao se tratar de tais aspectos. “A ideia da ética que lida com um tipo de ação, que é a ação livre" (RIBEIRO, 2002: 123). Seja talvez este um aspecto de extrema relevância na Psicologia do Esporte e que nos remete à dúvida do quanto, atletas e técnicos, estão conscientes do que, realmente, significa um acompanhamento psicológico no esporte (SAMULSKI, 2002).

Também é importante atentarmos á perspectiva e opinião desse atleta em relação à psicologia do esporte e a ajuda que a mesma pode lhe oferecer. Dessa forma, buscamos tais informações com Olinto Neto, mais conhecido como "DIDA". Dida é estudante de Educação Física e também jogador de basquete do Centro Universitário do Triângulo - UNITRI. Aos 21 anos de idade, Dida cursa o 5° período e já jogou na seleção Brasileira de basquete na qual teve acompanhamento psicológico durante 3 anos. Ele relata que o psicólogo estava sempre presente em todos os jogos, e que sempre trabalhava com o lado motivacional da equipe, o oque era de extrema importância pois ajudava na ansiedade, medo, e estresse.



Abaixo, um relato do atleta Dida:








Referencias:

RUBIO, Katia. Ética e compromisso social na Psicologia do Esporte. PSICOLOGIA CIÊNCIA E PROFISSÃO, v. 27, n. 2, p. 304-315, Universidade de São Paulo,2007.

WINTERSTEIN, Pedro José. Ética no esporte e na psicologia do esporte: reencontrando caminhos. Revista Digital – Buenos Aires, v.10, n.76, Faculdade de Educação Física - UNICAMP, 2004.

http://www.escolapsicologia.com/dentro-da-mente-dos-melhores-atletas-do-mundo/








Alunos: Cristiene Rodrigue, Dayanne Luiza Vinhais, Flávia Silva, Gabriella Vieira, Gustavo Nascimento, Laís Andrade, Luanna Alves.


A ética do Psicólogo Organizacional


A Ética do Psicólogo Organizacional

Andreza Gonçalves, Karoline Andrade, Kátia Maria, Ligia Andrade, Luanne Abrão, Maria Lúcia de Castro, Mariana Isis.

            Os psicólogos são responsáveis organizacionais que ocupam posições de intervenção estratégica e importantes tomadas de decisões, que se não realizadas corretamente e eticamente, podem causar diversos prejuízos pessoais e organizacionais.
            A postura ética dos gestores e o clima ético da organização podem estimular ou reprimir o desenvolvimento de uma política social ativa, refletindo-se no desempenho real e esperado da empresa (SOUZA, Marilene).
            Para isto, o profissional da Psicologia deve seguir os princípios do Código de Ética Profissional do Psicólogo. O Art. 3º estabelece que “o psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organização, considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigentes e sua compatibilidade com os princípios e regras deste Código. Parágrafo Único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente”.

            O Código propõe também que o psicólogo não seja conivente com quaisquer atos que caracterizem discriminação, exploração, violência etc; é vedado a este acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional; além de não ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços profissionais; ao profissional é vedado também: desviar-se para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional; e também prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações privilegiadas.
            Em contrapartida o Psicólogo Organizacional deve agir com competência, integridade, responsabilidade científica e profissional; respeito ao direito e a dignidade das pessoas e organizações; responsabilidade social e de forma sigilosa.
            As decisões e atitudes do psicólogo perante conflitos de interesse em organizações que envolvam valores morais são influenciadoras do clima ético da organização e do comportamento dos trabalhadores e a forma como eles se comportam e se relacionam entre si e com a organização. (Bews e Rossouwn, 2002 apud Ernesto, 2012).
            Nós como estudantes do 5° período de Psicologia agregamos ao primeiro estágio supervisionado a importância de se estudar e compreender a ética no âmbito profissional como um grande dever e compromisso do psicólogo, pois independente de onde atuamos é de suma importância ter uma postura ética.

Referências Bibliográficas
ERNESTO, Paulo. Responsabilidade social e ética organizacional. Psicologia.pt. 2012.
SOUZA, Marilene. Manual de Orientações: Legislação e Recomendações para o Exercício Profissional do Psicólogo. Disponível em: http://www.crpsp.org.br/portal/orientacao/manual/fr_apresentacao2008.aspx

sexta-feira, 11 de abril de 2014

PSICOLOGIA  DAS EMERGÊNCIAS E  DOS  DESASTRES 

                     A Ética  na Psicologia das Emergências e Dos Desastres             




A história da Psicologia das Emergências e Desastres teve seu início, nos Estados Unidos, por volta do ano de 1909, com intuito de entender as reações vinculadas às emoções dos indivíduos envolvidos em desastres. E em nosso país, no ano de 1974, fora promulgada a primeira lei que regulamentava a atuação e ajuda em momentos de desastre.
 O campo da Psicologia das Emergências e Desastres é uma área bem recente e que ainda está em consolidação. O Brasil ainda é um país que não produz muito material acadêmico sobre o presente tema, diferentemente de outros países da América Latina. Acreditamos que o motivo para tão pouca produção científica, seja devido ao fato da localização geográfica privilegiada de nosso país, pois não estamos sujeitos a certos tipos de catástrofes, tais como grandes abalos sísmicos, furacões e etc. Porém, suspeitamos também que o motivo por estarmos de maneira lenta à respeito da Psicologia brasileira das Emergências e Desastres, seja por só agora se darem conta de que no país, ocorre desastres e estes, não são só da ordem de causas naturais, a violência é considerada por muitos autores especialistas nesta Psicologia como a grande catástrofe nacional, que por sinal, está cada vez mais  evidente em nosso cotidiano. Sendo não só um caso de polícia, mas é um problema de saúde mental.
           A Psicologia das Emergências   e  Desastres é  definida   pela atuação do psicólogo com pessoas atingidas por acidentes, desastres, catástrofes, incidentes críticos, visando à reconstrução de seus espaços de vida e suas relações intrapessoais.
    É papel ético para aqueles que atuam nesse campo, atuar com responsabilidades por meio de contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para desenvolvimento da psicologia no conhecimento prático e científico.
Segundo o Art. 1º do Código de Ética Profissional do Psicólogo e conforme item j) é preciso ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito, consideração e solidariedade e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante.
Os psicólogos diante da necessidade de atuação em desastres e crises, devem se posicionar da melhor maneira prestando um serviço que agrega qualidade e diferencial positivo para quem dele se serve, protegendo ainda seu próprio bem-estar psicológico”. É de suma importância para a preparação do profissional, conhecer “suas próprias emoções, limites e as implicações da atividade intensa de empatizar com a dor e o sofrimento do outro em meio a cenários devastadores”
           Esse profissional que lida com esses cenários de desastres, deve estar sobre o cuidado profissional, pois ele terá grande dificuldade na sua atuação ou pouco desempenhará seu papel. Afinal este encontra-se “no terceiro grupo de risco, atrás apenas dos envolvidos diretos, familiares e amigos”. 


Segue abaixo  vídeo  que  demonstra algumas  cenas e ambientes de  desastres .



Alunos:Iago Guimarães Granel ; Jéssica Cristina Silva de Oliveira ; Larissa Morais Storti ; Lucas Bernardi Cunha Santos e Thais Freitas Vilela         Psicologia UNITRI 1º semestre 2014





PSICOLOGIA JURÍDICA



O OLHAR ÉTICO NA PSICOLOGIA JURÍDICA



A Psicologia Jurídica é uma área que está em constante crescimento e sua função é a de avaliar as condições intelectuais e emocionais do indivíduos em conexão com os processos jurídicos.


Sendo assim, cabe ao Psicólogo Jurídico estudar e investigar comportamentos do indivíduo e fazer a conexão entre a Psicologia e o Direto com o comprimento da lei.

O psicólogo tem como uma de suas funções auxiliar na fundamentação da estrutura da decisão final do Juiz. O mesmo pode atuar em instituições governamentais e não governamentais.

Como toda profissão é necessário que se tenha uma conduta ética, que rege normas e regras para que o funcionamento da mesma esteja agindo certo e de acordo com o proposto, assim a psicologia também tem sua conduta ética. A ética é definida como a ciência da conduta moral na sociedade.
A ética profissional de um psicólogo é baseada na promoção da liberdade, igualdade, dignidade e integridade sempre respeitando e promovendo a saúde e qualidade de vida do ser humano.
O profissional da Psicologia tem que ter o respaldo ético em sua atuação que foi descrito pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), no qual prevê:

O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos; II. O psicólogo trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, explo­ração, violência, crueldade e opressão; III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural; IV. O psicólogo atuará com res­ponsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, con­tribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática (CFP,2005,p7).
O conselho ressalta que a atuação do psicólogo nas instituições de justiça não afastam o profissional de suas obrigações éticas, nem de seu instrumental técnico de trabalho, atendendo-se, então, aos questionamentos acerca do objeto psicológico do trabalho a ser executado. Portanto além de indagar quais objetos devem ser utilizados deve-se verificar o motivo do porquê da utilização.
A atenção das especificidades da atuação do psicólogo no âmbito jurídico é constituída e questionada pelo CFP, pois existe a preocupação em relação as condições sob as quais os sujeitos do processo são orientados para as referidas avaliações psicológicas e das conclusões apontadas. O psicólogo pode realizar seu trabalho sem ferir a ética e o sigilo inerentes a sua prática profissional.
Para saber mais detalhadamente sobre a ética consulte o link abaixo:


Segue abaixo o vídeo que perpassa por todo o âmbito da Psicologia Jurídica. 

Referência Bibliografica:
ASSIS, Cleber Lizardo; DA SILVA, Leila Gracieli. Inimputabilidade penal e a atuação do psicólogo jurídico como perito. Revista Direito em Debate, v. 22, n. 39, p. 122-143, 2013.
COSTA, L. F., PENSO, M. A., LEGNANI, V. N. e SUDBRACK, M. F. O. As competências da psicologia jurídica na avaliação psicossocial de famílias em conflito. Psicologia & Sociedade, v. 21, n. 2, p. 233-241, 2009.
SILVA, D. M. P. Psicologia jurídica no processo civil brasileiro. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

Alunos: Camila Lopes;Fernanda Cristina;Jessica Massuda;Jaqueline Santos;Marília Krull e Uliana Rodrigues.