sexta-feira, 11 de abril de 2014

PSICOLOGIA  DAS EMERGÊNCIAS E  DOS  DESASTRES 

                     A Ética  na Psicologia das Emergências e Dos Desastres             




A história da Psicologia das Emergências e Desastres teve seu início, nos Estados Unidos, por volta do ano de 1909, com intuito de entender as reações vinculadas às emoções dos indivíduos envolvidos em desastres. E em nosso país, no ano de 1974, fora promulgada a primeira lei que regulamentava a atuação e ajuda em momentos de desastre.
 O campo da Psicologia das Emergências e Desastres é uma área bem recente e que ainda está em consolidação. O Brasil ainda é um país que não produz muito material acadêmico sobre o presente tema, diferentemente de outros países da América Latina. Acreditamos que o motivo para tão pouca produção científica, seja devido ao fato da localização geográfica privilegiada de nosso país, pois não estamos sujeitos a certos tipos de catástrofes, tais como grandes abalos sísmicos, furacões e etc. Porém, suspeitamos também que o motivo por estarmos de maneira lenta à respeito da Psicologia brasileira das Emergências e Desastres, seja por só agora se darem conta de que no país, ocorre desastres e estes, não são só da ordem de causas naturais, a violência é considerada por muitos autores especialistas nesta Psicologia como a grande catástrofe nacional, que por sinal, está cada vez mais  evidente em nosso cotidiano. Sendo não só um caso de polícia, mas é um problema de saúde mental.
           A Psicologia das Emergências   e  Desastres é  definida   pela atuação do psicólogo com pessoas atingidas por acidentes, desastres, catástrofes, incidentes críticos, visando à reconstrução de seus espaços de vida e suas relações intrapessoais.
    É papel ético para aqueles que atuam nesse campo, atuar com responsabilidades por meio de contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para desenvolvimento da psicologia no conhecimento prático e científico.
Segundo o Art. 1º do Código de Ética Profissional do Psicólogo e conforme item j) é preciso ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito, consideração e solidariedade e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante.
Os psicólogos diante da necessidade de atuação em desastres e crises, devem se posicionar da melhor maneira prestando um serviço que agrega qualidade e diferencial positivo para quem dele se serve, protegendo ainda seu próprio bem-estar psicológico”. É de suma importância para a preparação do profissional, conhecer “suas próprias emoções, limites e as implicações da atividade intensa de empatizar com a dor e o sofrimento do outro em meio a cenários devastadores”
           Esse profissional que lida com esses cenários de desastres, deve estar sobre o cuidado profissional, pois ele terá grande dificuldade na sua atuação ou pouco desempenhará seu papel. Afinal este encontra-se “no terceiro grupo de risco, atrás apenas dos envolvidos diretos, familiares e amigos”. 


Segue abaixo  vídeo  que  demonstra algumas  cenas e ambientes de  desastres .



Alunos:Iago Guimarães Granel ; Jéssica Cristina Silva de Oliveira ; Larissa Morais Storti ; Lucas Bernardi Cunha Santos e Thais Freitas Vilela         Psicologia UNITRI 1º semestre 2014





Nenhum comentário:

Postar um comentário