quarta-feira, 22 de junho de 2016

A Ética do Cuidar: Gentileza gera Gentileza






          





O presente trabalho trata-se de um projeto interdisciplinar sobre a ética do cuidar, direitos humanos, meio ambiente e relações étnico raciais no curso de Psicologia do Centro Universitário do Triângulo. O tema escolhido para o trabalho surgiu do interesse em mostrar algumas atitudes de gentileza que no dia a dia e no nosso caso, dentro da faculdade, são esquecidas. Para isso, tomamos como base a história do brasileiro José Datrino, mais conhecido como Profeta Gentileza, que viveu entre 1917 e 1996. Ele foi uma espécie de pregador e ficou famoso por fazer inscrições diferenciadas sob um viaduto no Rio de Janeiro, onde andava com uma túnica branca e longa barba.
"Gentileza gera gentileza" é sua frase mais conhecida.
 Ele era visto em ruas, praças, barcas, trens e ônibus, fazendo sua pregação e levando palavras de amor, bondade e respeito pelo próximo e pela natureza a todos que cruzassem seu caminho. Aos que o chamavam de louco, ele respondia: - "Sou maluco para te amar e louco para te salvar”.
Quanto aos murais, o Profeta escolheu 56 pilastras do viaduto da Avenida Brasil, e encheu-as com inscrições em verde-amarelo propondo sua crítica do mundo e sua alternativa ao mal-estar da civilização. Com o decorrer dos anos, os murais foram danificados por pichadores, sofreram vandalismo, e mais tarde cobertos com tinta de cor cinza pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. A eliminação das inscrições foi criticada e posteriormente com ajuda da prefeitura da cidade do Rio, foi organizado o projeto Rio com Gentileza, com o objetivo de restaurar os murais das pilastras. Começaram a ser recuperadas em janeiro de 1999. Em maio de 2000, a restauração das inscrições foi concluída e o patrimônio urbano carioca foi preservado.
Atualmente os murais estão ameaçados de destruição pelo projeto "Porto Maravilha" da prefeitura do RJ, que pretende demolir o viaduto, onde os murais estão restaurados. Como os murais são tombados pela prefeitura, não há consenso sobre o que acontecerá com eles (Wikipédia).

                                          Ética, cuidado e gentileza

         Primeiramente, é necessário fazer uma breve explicação sobre o que é a ética. A ética é um discurso normativo, mas não imperativo (ou sem outros imperativos que não sejam hipotéticos), que resulta da oposição entre o bem e o mal, considerados como valores simplesmente relativos. Ela é feita de conhecimentos e opções: é o conjunto pensado e hierarquizado dos nossos desejos. Uma ética responde a pergunta: “como viver?” ela é sempre particular a um indivíduo ou a um grupo. É uma arte de viver: tende quase sempre à felicidade e culmina na sabedoria (SPONVILLE, 2011).
            Já a palavra cuidado, possui duas significações básicas, intimamente ligadas entre si. Por um lado ela significa desvelo, solicitude, diligência, zelo, atenção, bom trato. O cuidado surge quando a existência de alguém tem importância para mim. Passo, então, a dedicar-me a ele, disponho-me a participar do seu destino, das suas buscas, dos seus sofrimentos e sucessos, enfim, da sua vida.        Por outro lado, a palavra cuidado significa preocupação, inquietação, sentido de responsabilidade, porque a pessoa que tem cuidado sente-se envolvida e afetivamente ligada ao outro (shalom.pt).
            Gentileza é a qualidade do que é gentil, do que e amável. É uma amabilidade, uma delicadeza praticada por algumas pessoas. A gentileza é uma forma de atenção, de cuidados, que tornam os relacionamentos mais humanos, com menos rispidez. Quem pratica a gentileza não tem má vontade, não é indiferente e sim é cuidadosa, distinta e delicada. Atos de gentileza podem ser praticados, no dia a dia, por pessoas gentis (significados.com.br).
            Diante dos conceitos citados acima e conhecendo a necessidade de se praticar a gentileza e o cuidado com o outro, percebemos que ambos se complementam e o quanto podemos fazer a diferença na vida de alguém. Hoje as pessoas, em geral, não tem esse cuidado com o próximo, não notam que o outro também possui uma vida, problemas, preocupações e necessidades. Tornamos-nos muito individualistas e não temos tempo para ouvir o que o outro tem a falar sobre sua história.
            O tema foi escolhido, pois observamos em nosso meio acadêmico o quanto faltam essas pequenas atitudes de bem, de gentileza, de cuidado e como algo tão simples pode mudar o dia de alguém. Pretendemos conscientizar os acadêmicos de que é indispensável saber lidar com o outro, independente do curso, pois do momento em que acordamos até o momento de irmos deitar, nos relacionamos com as pessoas e com isso, precisamos tornar as relações mais humanas, o que não tem acontecido nos dias de hoje.
            É possível afirmar que a questão dos Direitos Humanos não é apenas política ou jurídica, mas também uma questão social, baseada em valores, tais como: a tolerância, o diálogo, a cidadania, o respeito à diversidade, entre outros.
Assim, nós, do curso de Psicologia, queremos deixar a mensagem de que o cuidar do outro reflete uma posição ética que atravessará nossas vivências profissionais daqui em diante. E a gentileza é um bom começo.

Referências
SPONVILLE, André C. Dicionário de Filosofia. Martins Fontes, 2011, p. 219-220.

Alunos: Adriano Marcos da Silva, Camila Maria da Silva, Elder Alves Reis Almeida Francisco Paz da Silva Netto, Isabela da Silva Vieira, Juliana de Oliveira Rosa, Kárita de Araújo Pereira, Larissa Alves de Jesus, Marlene Aparecida Tiago, Thaís Defensor Santos
Coordenadora do projeto interdisciplinar: Ana Paula de Freitas


A Ética do Cuidar: Preconceito







O trabalho Interdisciplinar do 5º período de Psicologia aborda os Direitos Humanos, que garantem legalmente a liberdade e igualdade de todos. Tem como tema principal o preconceito, que é uma opinião formada sem maior ponderação.
 
A ignorância que algumas vezes confunde o pensamento humano não condiz com a variedade cultural do planeta em que vivemos. Não somos iguais, nossa condição humana nos define e a vivencia nos confere experiências.
 
A relação da Psicologia como preconceito está pautada no interesse dos Psicólogos em levar a sociedade o conhecimento do respeito á diversidade étnica, cultural, religiosa, familiar, de gêneros e demais, que nos fazem diferentes uns dos outros, com o propósito de tornar tal sociedade mais justa.
 
O preconceito fere os direitos do outro, pois dá pretexto a uma atitude discriminatória, que surge como forma de manifestar a hostilidade do opressor.

 A ética é uma reflexão do nosso comportamento, levando em consideração tanto o grupo quanto o individuo. Sendo assim, um ato de preconceito demostra um comportamento antiético, e ocasiona problemas sociais.

 A ética do cuidar implica em não infringir as normas do Código de Ética do Conselho Federal de Psicologia, sendo uma delas abster-se de seus julgamentos e se submeter a supervisões para garantir a saúde emocional e melhor acolher seu paciente.
 
O vídeo que criamos mostra pessoas de nossa comunidade que sofreram ou sofre preconceito. Através dos depoimentos tivemos a intenção de demonstrar que o preconceito está presente na sociedade mesmo nos dias atuais. A todos ele o nosso agradecimento por colaborarem neste pequeno ato de denuncia.


Agradecemos também a gentil colaboração do aluno de Psicologia da UNITRI José Antônio Martins, a orientação da Professora Ana Paula de Freitas e a participação de todas as pessoas que compartilharam sua experiência com o preconceito através do vídeo.

Alunas: Ana Clara Dias, Alcione Macedo, Carla Mara Mamede, Franciele de Oliveira, Isabella Lopes, Nicole Teodoro, Paloma Queiroz, Pâmela Cruz, Rafaella Ávila, Thais Torres.


quarta-feira, 1 de junho de 2016

Chegou a turma de 2016!!

Turma de estagiários do 5º período da Psico UNITRI no 1º semestre de 2016.
São eles que irão mostrar temas bem interessantes em nosso blog, que traz novidades neste semestre: a inclusão dos temas Direitos Humanos, Meio Ambiente, Relações Étnico-raciaisAguardem!