quinta-feira, 23 de maio de 2013

A SUPERVISÃO DE ESTÁGIO EM PSICOLOGIA CLÍNICA — RELAÇÃO ENTRE SUPERVISOR E SUPERVISIONADO



A partir do artigo de Mariana Cardoso Barreto e Janaína Bianca Barletta criamos uma personagem que é uma estudante de Psicologia, Ana Sokeamate  de 20 anos de idade que inicia seu estágio em clinica, nosso objetivo é demonstrar o quão desafiador é este momento para a formação profissional.



Para melhor compreendermos a relação entre supervisor e supervisionado no curso de Psicologia clínica, apresentamos a entrevista concedida pela aluna Ana Sokeamate, integrante do curso, sobre o assunto aos alunos do 5º período do curso de Psicologia.
JORNAL DO POVO - Pergunta – Como você tem lidado com essa necessidade de supervisão no seu estágio? Para você isso é mesmo importante?
ANA SOKEAMATE - Resposta - Eu penso que um bom profissional não nasce pronto. Considero que seu conhecimento e suas técnicas vão se desenvolvendo durante suas vivências. Portanto, o estágio torna-se essencial para que o aluno adquira experiência em atendimento; o estágio supervisionando pode então ser visto como o primeiro passo para o trabalho profissional, capaz de desenvolver postura ética, metodológica, teórica e prática.
JORNAL DO POVO - Pergunta –   De que maneira esse trabalho tem sido feito  no curso de Psicologia ?
ANA SOKEAMATE - Resposta -   O processo de supervisão pode se dar em forma de relato, em que o supervisionando apresenta ao supervisor os acontecimentos decorrentes no atendimento terapêutico. O supervisor, por sua vez, elabora observações sobre o comportamento do estagiário, com as devidas orientações. Mas, pelas contingências encontradas nessa forma de supervisão, busca-se também outras formas de aprendizagem como, por exemplo, leituras específicas, observações, seminários, entre outros.
JORNAL DO POVO - Pergunta – Que peso teria, na sua opinião, a função do supervisor ?
ANA SOKEAMATE - Resposta - A função do supervisor é de muita responsabilidade, pois além de formar um terapeuta, cabe a ele garantir um atendimento adequado ao cliente. Para isso, o supervisor deve desenvolver sua habilidade interpessoal e junto ao seu supervisionando deve direcionar sua aprendizagem: isso é fundamental para a eficácia do processo de supervisão. É evidente, porém, que a responsabilidade de formar o terapeuta não é apenas do supervisor; depende do trabalho de toda equipe docente, realizado durante a graduação, além da dedicação e interesse do aluno, que é essencial. Cabe ao supervisor o papel de desenvolver uma postura assertiva para expor erros, dificuldades e potencialidades, a fim de criar uma relação de confiança e colaboração mútua entre o grupo.
Desta forma, segundo a revisão literária feita por Lima (Apud BARRETO e BARLETTA, 2010.), o supervisor de estágio tem cinco funções: 1. Informar aspectos técnicos, teóricos e científicos atuais relevantes para a psicoterapia; 2. Questionar, isto é, problematizar as questões que aparecem em supervisão levando a uma descoberta guiada do aluno; 3. Sugerir caminhos práticos e éticos para a condução clínica; 4. Encorajar o supervisionando a ação; 5. Avaliar no sentido formativo, para facilitar um olhar para os pontos positivos e negativos da atuação do aluno.
JORNAL DO POVO - Pergunta – Além de uma boa formação acadêmica, que outras habilidades podemos esperar por parte de um bom terapeuta?
ANA SOKEAMATE - Resposta - Um bom terapeuta deve desenvolver assertividade, expressividade emocional e a habilidade de perceber aspectos de si durante o atendimento, descritos em termos de autossensação, autopercepção, auto-observação e autoconhecimento.



Referência:


2.       CORTELLA, M. S. Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. Petrópolis: Vozes, 2007.


Autores: Dalson Messias Matos, Daniel Junior Rodrigues, Fernanda Maria Curaçá Magalhães, Ivo Alexandre Costanti Da Silva, Lídia Cândida De Oliveira, Moabe Tomaz De Aquino, Patrícia  Ribeiro Campos, Suellenn De Souza Gonçalves Mól .


Ética: Sei que nada ainda sei

Eis à questão: “Virtude é coisa que se ensina?”. O personagem-título Menon, de Platão, inicia o diálogo com Sócrates a partir da questão se a virtude é fruto do ensino, adquirida pela experiência ou inerente à natureza dos Homens.O tema da “virtude” que desperta interesse desde a filosofia antiga, é definido por Aristóteles como uma das “espécies”: intelectual, dada por meio do ensino, e moral, adquirida pelo hábito.
  A moral destaca-se, pois traz no seu DNA um conjunto de normas que regulam o comportamento social no sentido de manter e garantir a ordem. Por sua vez, a ética toma forma em condutas e normas resultantes do trabalho da razão, da crítica e estaria vinculada em três pré-requisitos: a consciência, autonomia de ação e coerência.
Ética é uma virtude muito importante e crucial na formação acadêmica. Em estágios na vida profissional, toma maior proporção, pois temos que acompanhar e lidar com os resultados do grande avanço científico e tecnológico, e questões de extrema importância como o resultado de tal evolução que afeta diretamente o comportamento humano em todas suas vertentes e interações.
No contexto específico, a educação, que é complexa em sua construção, deveria ser considerada instrumento de reflexão acerca da realidade. O atual modelo curricular por disciplinas, tem crucial influência na formação dessa virtude, porém com esse sistema tradicional o ensino da ética demonstra-se precário.
A avaliação da aprendizagem da ética é pouquíssima explorada; a melhor inserção da matéria, e valor ético na graduação está inevitavelmente ligada à utilização de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em problemas ou problematização. Entretanto a nossa realidade não condiz com essa exigência, pois, a minoria dos professores especializados em ética é de formação em áreas das ciências humanas e sociais e pouquíssimos tem interesse em ampliar o conhecimento para além do ensino dos métodos.
Alguns estudos e artigos ligados à bioética, termo que na sua essência alia conhecimento científico e valores humanos em favor da vida, aponta que uma reforma curricular pode ser uma maneira de inserir a ética de forma integrada nos variados níveis de formação e graduação. E também traz a ideia de que uma reestruturação do modelo de ensino na universidade seria o caminho para a quebra do sistema.
Outro ponto a ser considerado é o aprendizado dos valores éticos desde a educação familiar. Em função das dificuldades de uma educação ética na família, esta acaba por transferir essa responsabilidade para a educação.
E através dessa problemática, abre-se uma série de questões como a fragmentação do conhecimento, desamparo acadêmico, que reflete no comportamento do estudante no campo de atuação profissional, pois para quem nunca teve nenhum contato adequado com a teoria, nem com a vivência do comportamento ético, se faz necessário buscar de própria vontade, a dita sensibilidade ética, pois, a mesma nos tempos atuais se faz de extrema e vital relevância para boa convivência, desempenho profissional e pessoal. “Mas de que forma fazer isso?”
Além da reestruturação curricular, devemos buscar métodos que envolvam a criatividade e a prática do diálogo que alimentem a nossa reflexão crítica. A forma básica de começar tal comportamento seria voltarmos ao pensamento filosófico, sem grandes aventuras, e não ficar somente no pensar, criar ações claras e coerentes.
Filósofos clássicos já nos ensinaram a fazer isso, construindo debates sobre aspectos teóricos e viventes diretamente ligados à ética. Assuntos como a moral e a ética são intimamente correlacionados entre si, por grandes pensadores como Aristóteles, Platão.
Vale ainda ressaltar que além da metodologia, reestruturação curricular, outro fator para aprendizagem da ética vem do exemplo da postura dos docentes, que devem incentivar a conduta ética. De maneira que o foco da aprendizagem deve voltar-se para a aquisição de habilidades do que para uma dimensão cognitiva.

Referências:

1. Platão. Mênon: Texto estabelecido e anotado por Jonh Bur-net. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, Loyola; 2001.
2. Aristóteles. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural; 1979. v. 2. (Coleção Os Pensadores).
3. CARNEIRO, Larissa A.; PORTO, Celmo C.; DUARTE, Soraya B.R.; CHAVEIRO, Neuma; BARBOSA, Maria A. O Ensino da Ética nos Cursos de Graduação da Área de Saúde. Revista Brasileira de Educação Médica. Rio Janeiro, Vol. 34, nº. 3, p.412-421, 2010.

Autores: Dandara C. Leite, Diego C. M. Sousa, Kênia J. F. Alves, Letícia R. S. Delfino, Nayara R. Máximo, Nellie L. Ramos, Stéffani P. Santos, Thaís C. O. Ribeiro.

terça-feira, 21 de maio de 2013

ÉTICA PROFISSIONAL

   O entendimento da ética profissional é uma das prioridades para o sucesso no competitivo ambiente profissional. Os líderes enfrentam, hoje, dezenas de situações e dilemas éticos. Esse entendimento aborda questões relativas ao moderno local de trabalho, como ética corporativa, influências externas sobre a ética, tecnologia e ética, ética e relacionamento, entre outras. Além de discussões sobre ética empresarial e normas éticas para a tomada de decisões comerciais, é uma área delicada de aprender a
se movimentar. 
   Ética profissional foca algumas das questões éticas que surgem frequentemente como serias preocupações para os trabalhadores. Essas questões podem incluir comportamentos aparentemente inocentes, como fofocas no local de trabalho, ou graves atos ilegais. Todas elas dizem respeito a ser honesto e justo – ao transmitir uma mensagem, identificar um conflito de interesses ou desenvolver um relacionamento profissional. 
   No local de trabalho temos como objetivos: 

 Falar francamente;
 Definir a ética no ambiente profissional;
 Áreas de preocupação ética;
 Assumir a culpa;
 Modelo de tomada de decisão para o comportamento ético;
 Falar com os outros;
 Fazer a coisa certa. 

   Um caminho consciente do processo de tomada de decisões éticas, no entanto, torna o funcionário mais valioso, que será procurado por sua responsabilidade ética no trabalho. Apenas ler um livro ou fazer um curso sobre ética não necessariamente transforma uma pessoa desonesta em honesta. 
   O modo como os profissionais podem definir a ética no ambiente de trabalho, discute um dilema ético real. O comprometimento da ética no local de trabalho pode incluir: 
 Uso pessoal do computador e do telefone no horário de trabalho;
 Desaparecimento de material;
 Romance no local de trabalho;
 Comportamento inapropriado;
 Fofocas no ambiente profissional. 
   Podendo incluir questões graves que podem terminar até mesmo em brigas nos tribunais, como: 
 Falsificação de currículos; 
 Plágio;
 Sabotagem;
 Assédio sexual;
 Recebimento de suborno;
 Violência no local de trabalho. 
   Independentemente do modo como o assunto é definido ou identificado, os gerentes empresariais com frequência comentam a respeito do alto preço que isso representa para  as empresas. 
   Ao entendimento do que significa um ato ético ou uma decisão ética, é algo considerado apropriado e aceitável com base em determinados padrões de certo ouerrado. Alguns acreditam que um ato ético é aquele que leva ao maior beneficio para a maioria das pessoas. Certamente, ele não infringe o direito à vida, a liberdade de expressão, nem ao devido processo legal. Um ato ético ajuda as pessoas a se sentir melhor com elas mesmas a longo prazo, mas pode ser desafiador ou estressante a curto prazo. 
   As preocupações com a ética no local de trabalho podem ser classificadas em quatro
tópicos: 
1. Conflito de interesses: existe quando um indivíduo tem de escolher se atende a seus interesses pessoais, aos da empresa ou aos de algum outro grupo. Qual deles merece prioridade? 
2. Honestidade e justiça: honestidade refere-se à veracidade, integridade e probidade. Justiça é a qualidade de ser justo equitativo e imparcial. 
3. Comunicação: refere-se a transmissão de informações e à partilha de significado. As comunicações que são falsas ou enganosas podem destruir a confiança que os consumidores têm na organização. Mentir é uma grande questão ética. 
4. Relacionamentos organizacionais: envolvem o comportamento dos funcionários de uma empresa dispensado aos consumidores, fornecedores, subordinados, superiores e a outros colegas. Uma questão ética ligada aos relacionamentos é o plágio – copiar o trabalho de alguém e apresentá-lo como seu, sem dar o devido  crédito ou compensação ao autor. 
   Um resumo do processo de pensamento, ajuda na resposta de qual a melhor decisão ética a ser tomada, sendo: 
1. Background: rever a história, e os detalhes da situação;
2. Conflito: descrever o conflito e o dilema ético observado;
3. Resultado: indentificar as possíveis decisões e os prováveis resultados gerados  por cada decisão;
4. Impacto: listar o impacto de cada resultado sobre a vida das pessoas;
5. Peso: pesar e comparar todas as decisões e seus possíveis resultados;
6. Decisão: decidir e defender sua decisão. 
   É essencial estabelecer uma comunicação boa e clara no ambiente de trabalho. Algumas empresas trabalham junto aos funcionários para chegar a um consenso acerca dos valores éticos corporativos e, então, os publicam como um meio de desenvolver o dialogo sobre ética. Tais diretrizes ajudam as pessoas a parar antes de tomar uma decisão envolvendo questões éticas – uma pausa para considerar todas as ramificações de uma decisão especifica: para si, para os colegas, para a gerência. 
   As empresas dedicam esforços e energia significativos para atender as preocupações com o meio ambiente, garantindo que certos materiais sejam manipulados e descartados de acordo com a legislação federal. Também é importantes que os fornecedores sigam as leis e diretrizes ambientais apropriadas. 
   As empresas éticas acreditam que os funcionários devem relatar imediatamente aos supervisores, ao departamento jurídico ou ao Office of Ethics and Compliance (Escritório de Ética e Cumprimento) acidentes ambientais ou suspeitas de violações às leis e regulamentos que protegem o meio ambiente.  Segundo a Lei Federal, todos os empregadores devem seguir métodos e procedimentos que garantam a conformidade com os regulamentos e estatutos ambientais municipais, estaduais, federais e internacionais. Os empregadores devem exigir que as pessoas sob sua direção, incluindo outros empregadores e/ou empreiteiros,
sigam todas as leis e regulamentos ambientais. 
    A questão da ética no local de trabalho é tão importante que muitas empresas dedicam tempo para definir ética formalmente e desenvolver diretrizes de comportamento ético. Os valores éticos fundamentais de uma corporação podem ser identificados com base em informações fornecidas por grupos focais de funcionários e aprovados pelos membros superiores; 
1. Demonstrar honestidade e justiça;
2. Respeitar os outros;
3. Assumir responsabilidades. 
   As influências externas sobre a ética podem ser várias, como: Ligações telefônicas pessoais; Visita dos filhos ao local de trabalho; Segundo emprego; Atividades extras; Atividades políticas; Presentes recebidos dos consumidores. 
   O aumento do uso da tecnologia no local de trabalho nos últimos anos vinte anos trouxe preocupações e exige que decisões éticas sejam tomadas, podemos abordar decisões éticas e antiéticas comuns, como o uso do computador para fins pessoais, seriedade do email, ética nas ligações telefônicas, filtrar as ligações telefônicas, ética no correio de voz, jogos de computador, papel de parede do computador, pornografia no
computador. 
   Os indivíduos com posições mais altas na empresa são aqueles que sabem como se comunicar com os outros de modo profissional e ético. Portanto a comunicação também  está ligada a ética, devendo ser clara e aberta para que seja vital para um ambiente de trabalho eficiente, podemos dar exemplos como a comunicação verbal, informação confidencial, a fábrica de boatos, sabotadores silenciosos. 
   Existe um relacionamento especial entre o supervisor e o funcionário, especialmente quando os dois trabalham muito perto. Esse relacionamento é a ética do supervisor/ empregador, podendo abordar, o informante do local de trabalho, acobertar as ações dos outros, repassar as reclamações e informações indesejadas ao supervisor, perceber a tensão. 
   Podemos abordar na ética também os relacionamentos no local de trabalho, ou seja, muitas pessoas solteiras veem o ambiente de trabalho como o local perfeito para ter um romance com alguém, com isso, podemos abordar os relacionamentos se desenvolvem, consequências do romance no local de trabalho, insinuações indesejadas, como evitar armadilhas sexuais, espaço pessoal, assédio sexual no trabalho, local de trabalho livre de assédio, oportunidades iguais. 
   Hoje em dia os grandes problemas éticos se encontram em três momentos da eticidade (família, sociedade civil e Estado) e uma ética concreta não pode ignora-los. 






PENSE, FAÇA E SEJA ÉTICO!


Bibliografia  

BENETT, Carole. Ética Profissional. 2ª Ed. São Paulo: Cengage Learning. Editora:
Senac, Rio de Janeiro, 2012. (Série Profissional).




Autores: Lorraine Angélica Silva Mandeli; Thaís Rodrigues Pascoal.


Assumindo o Papel Profissional: A Ética no Cuidar



           Termo antigo... e a inércia, igualmente...
Virou lema de campanha. Do mesmo jeito que qualquer político que se preze, em qualquer tempo e lugar, faz promessas sem fim ou até incumpríveis, tem agora que pregar seu imenso e inatacável compromisso com a Ética. Com frequência, soa com mais credibilidade que uma lealdade a alguma crença religiosa.
Como quase tudo na cultura ocidental, a palavra ética (ethos) tem origem grega, assim como moral. A Lei sempre é associada com a Ética, pois ambas promovem esclarecimento quanto ao que deve ser feito ou não por uma pessoa que vive em um grupo social. A diferença entre ambas é que a Lei visa o estabelecimento de regras de convivência social, enquanto a Ética busca a humanização dessas mesmas relações. Independente da área profissional a ser seguida, a Ética é um valor coerente e universal.
Ética é um ramo do conhecimento, a ciência dos costumes ou dos atos humanas, e seu objeto é o comportamento humano quanto à moralidade, entendendo-se como moralidade a caracterização dos atos como bem ou mal. O dever, é o objeto da ética.
A Ética é um valor de máxima importância para qualquer um, mas, infelizmente, não são todos que conseguem assimilar e agir segundo seus princípios. Todo pensar ético gira em torno de duas questões fundamentais: O que é o bem e o que é o mal; que as coisas são boas, que as coisas são más. A reflexão ética sempre tem que partir da base de que todo homem deve saber que há ações que não devem ser praticadas e outras que têm que ser praticadas.
As normas da Moral são assumidas pela pessoa como um modo de garantir o seu bem viver. A Moral independe das fronteiras geográficas, ela garante uma identidade entre pessoas que nem se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum. As normas do Direito diferem porque buscam estabelecer a normatização de uma sociedade dentro das fronteiras do Estado. As leis têm uma base territorial, elas valem apenas para aquela área geográfica onde uma determinada população ou seus delegados vivem.
Pode-se pensar que toda lei é moralmente aceitável. Mas é fácil ver que existem conflitos entre a Moral e o Direito, pois apesar de referirem-se a uma mesma sociedade, podem ter perspectivas discordantes. A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado. Um dos objetivos da Ética é a busca de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito, pois ela é diferente de ambos: Não estabelece regras. Esta reflexão sobre a ação humana é que caracteriza a Ética.

Ter ética profissional é se comprometer com a Sociedade...
Abraçar uma carreira é escolha pessoal, mas as regras a seguir, depois que se coloca nessa trilha, não. Ao completar a formação em nível superior, a pessoa adere voluntariamente a um conjunto de regras, que foram justamente estabelecidas assim por serem as mais adequadas para o exercício daquela atividade. Toda prática profissional tem um código ético que a orienta.
A pessoa pode se perguntar sobre os deveres assumidos ao aceitar o trabalho, como está cumprindo suas responsabilidades, o que esperam dela na atividade, o que ela deve fazer, e como deve fazer, mesmo quando não há outra pessoa olhando ou conferindo. Ela pergunta isso a si mesma: Estou sendo bom profissional? Estou agindo de modo adequado? Realizo corretamente minha atividade?
As leis de cada profissão são elaboradas com o objetivo de proteger os profissionais, a categoria como um todo e as pessoas que dependem daquele profissional, mas há muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do comprometimento do profissional em ser eticamente adequado, aquele que, independente de receber elogios, faz aquilo que é correto.

Quer competência? Abrace a Ética.
Basta dois humanos, para que comecem os problemas de relacionamento. A sociedade leva as pessoas a um contato constante , isso traz a necessidade de relacionamentos. Em qualquer situação o ser humano se submete a estar com uma ou mais pessoas, e esses relacionamentos estão ligados ao comportamento humano, que, por sua vez, recebe influência das crenças e dos valores de cada um. Assim, as situações se tornam complexas, visto que cada pessoa terá uma ideia do certo e do errado, perseguir  objetivos opostos, ou mesmo ter atividades e funções diferentes dentro da sociedade.
A Ética é relacionada a valores que ganhamos de nascença, das às influências em nossas vidas, e isso vem da família, do status econômico, etnia, modelo de crença religiosa ou ao país natal. Esses fatores dão a cada um valores e posicionamentos diferentes.
Um comportamento contrário ao daquele que a sociedade tem por correto faz com que interesses coletivos e individuais sejam afetados pela atitude de uma única pessoa. Por esse motivo pode-se observar que o ser humano está engajado à sociedade mesmo que não queira, e, como cada um tem um posicionamento diferente, a Ética tem por objetivo entender os conflitos existentes entre as pessoas, buscando as razões de cada uma como resultado direto de suas crenças e valores, e com base nisso estabelecer tipos de comportamento que permitam a convivência de acordo com a individualidade.
Assim, a Ética é de extrema importância para a sociedade, porque sem ela é difícil a sobrevivência, já que ela estabelece limites no certo e no justo.

Por que é difícil seguir a ética.
A conduta do ser humano faz com que cada um tenha uma concepção do que pode fazer e se vai ser aceito pela sociedade e do que não se pode fazer, porque em razão dessas práticas erradas sofrerá algum tipo de sanção social. Assim, é interessante associar a Ética ao ramo dos negócios, assim como ao setor profissional.
A ética nos negócios vem ganhando espaço pelo fato de estar sendo colocada lado a lado com os problemas gerenciais. A mídia vem dando enfoque a qualquer problema de desvio de conduta e, por esse motivo, as empresas estão dando extrema importância aos códigos de conduta, que passaram a ser norma que deve ser seguida. Neste sentido, podemos dizer que um dos efeitos da economia global é a adoção, por todo o mundo, de padrões éticos e morais mais rigorosos, seja pela necessidade das próprias organizações de manter sua boa imagem perante o público, seja pelas demandas diretas do público para que todas as organizações atuem de acordo com tais padrões. Valores éticos e morais sempre influenciaram as atitudes das empresas, mas estão se tornando, cada vez mais, homogêneos e rigorosos.
Os desafios que traz o mercado fazem com que haja uma integração entre moralidade pessoal e preocupações gerenciais, isso porque a concorrência entre os profissionais faz com que exista a exigência de profissionais aptos, em que se possa confiar. Hoje em dia, o profissional com desempenho honesto está em alta e se começa a dar mais valor às qualidades de conduta, em conjunto com as de competência.
Todos os administradores aprendem na universidade que a ética está acima de tudo. Só que, infelizmente, nem todos os empresários concordam em que a ética é um valor que pode ajudar no desenvolvimento da empresa.
Os profissionais éticos estão sendo ferrenhamente disputados pelas empresas. Dessa forma, tem-se a ilusão de que as empresas de todo o mundo já entenderam isso. Porém, não se deve tirar apressadamente essa conclusão, porque ainda não estamos vivendo em um mundo perfeito e ainda existem muitas empresas que desconsideram os valores do bom senso e fazem com que seus profissionais tenham que praticar delitos, muitas vezes contra a sua própria vontade, em busca de melhores resultados financeiros.

A ameaça de perder a estabilidade profissional pode ser uma arma a favor do empregador que quer corromper seu empregado. Contudo o empregado deve ser conhecedor dos valores que acredita serem os eticamente elegíveis e tomar a atitude que o deixe com a consciência tranquila.
Como o ser humano está sujeito a cometer erros, é importante ressaltar as seguintes perguntas para o reconhecimento das práticas antiéticas, e as fronteiras do certo e do errado:
Isso é certo?
Isso é justo?
Estou prejudicando alguém?
Eu poderia divulgar isso para o público ou para alguém respeitado?
Eu diria a meu filho para fazer isso?
Isso passa pelo teste do mau cheiro?

Essas questões ajudam a refletir na tomada de decisão, pois hoje em dia avalia-se melhor a empresa que valoriza a moral e a ética e utilizam desses instrumentos em seus negócios, sendo essas as organizações que estão ganhando o mercado.
Ser ético é estar aberto ao diálogo, uma vez que acredita-se que ele é uma poderosa ferramenta para a formação de cidadãos conscientes, críticos e responsáveis. Esse estado de ser ético, também possibilita ao profissional atuar de forma digna na execução de sua tarefa, construindo saberes.
A Ética evidencia-se ainda como construtora da felicidade humana, baseada na liberdade e no respeito às diferenças individuais.
Respeito mútuo. Sem ser unilateral. Respeitar com reciprocidade. E ainda, dialogar. Não se realiza o gesto da reflexão por mera vontade de fazer um exercício de crítica. A crítica é provocada, estimulada, por problemas, questões-limites que se enfrentam no cotidiano das práticas. A reflexão ética só tem possibilidade de se realizar exatamente porque se encontra estreitamente articulada a essas ações, nos diversos contextos sociais.

É inevitável que ocorram erros e estes, se acontecerem, propõe-se que não sejam corrigidos com outros erros, porque educação não deve seguir o caminho da intimidação, mas sim a do estímulo, do chamamento à realidade de vida. Esse chamamento pode ser feito através de programas instalados na empresa e que façam o funcionário sentir-se em casa, valorizando o bem-estar das pessoas.
Será inevitável a ocorrência de erros, não se acredita que qualquer pessoa é completamente ética todo o tempo. Tais pessoas, se existirem, excedem tudo o que se conhece sobre a personalidade humana.
Como profissionais e cidadãos, precisa-se agir tão eticamente quanto possível para causar um mal mínimo e promover o bem-estar social. Partindo desse ponto, verifica-se a importância de um código de ética profissional, que é o instrumento regulador a definir as relações de valor que existem entre o ideal moral traçado e os diversos campos da conduta humana.
Por isso, é importante ressaltar que o código de ética profissional tem por objetivo formar a consciência profissional sobre padrões de conduta, além de ter a função de coibir procedimentos antiéticos, visando a encorajar o sentido de justiça e decência em cada membro do grupo organizado.
Na maioria dos casos os profissionais reconhecem como errada essa visão que a sociedade tem de que assuntos pessoais e profissionais estão interligados. Tais profissionais acreditam que são capazes de separar os assuntos pessoais dos de natureza profissional, porém acabam aderindo à convenção social, inclusive porque até algumas leis expressam como prática anulável pareceres que sejam dados por profissionais a algum parente.
É interessante que, com o passar dos anos, essas crenças sejam mudadas porque a vida pessoal e a profissional de uma pessoa não se confundem, e os profissionais estão aptos a separá-las.

É bastante óbvio que é difícil ser totalmente ético, e isso é assim porque por muito tempo os empresários não se importavam com os atos que se praticavam dentro da empresa, ignorando se eram éticos ou não, pois era desejada somente a obtenção do lucro. Contudo, hoje, já estão ganhando espaços aquelas empresas que reconhecem os valores morais e éticos de seus profissionais.
Para levar a ética para dentro da prática profissional é preciso que as universidades conscientizem seus acadêmicos à prática de qualquer atividade com o máximo de cuidado e eficiência, e para que desempenhem habilidades técnicas e científicas em conjunto com valores éticos. As universidades têm o dever de trabalhar a consciência de seus acadêmicos para que eles não sigam um caminho desviado.
Além das universidades, a valorização da ética e da moral são funções das empresas, e as mesmas precisam conscientizar-se de que o profissional deve exercer uma atividade em que não se criem problemas para a sociedade em geral.
Felizmente, hoje já podemos perceber que a ética está transformando aos poucos a vida na sociedade. As grandes empresas começam a dar maior valor aos profissionais que procuram desempenhar, na medida do possível, uma ação profissional transparente e virtuosa.

Uma conduta de tal virtude é essencial, ao atuar em conjunto com competência profissional, porque a competição no mercado pode ser elevada, mas as portas parecem se abrir para quem anda na linha, aqueles que não deixam o dinheiro e o poder subir à cabeça e destruam sua conduta virtuosa.
Portanto, a união da ética e da competência é um dos grandes segredos para o sucesso profissional.

Bibliografia:


 FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (FGV). Dicionário de Ciências Sociais. Rio de Janeiro: FGV, 1987.

ASHLEY, Patrícia Almeida (coord.). Ética, valores e cultura especificidades do conceito de responsabilidades do conceito de responsabilidade social corporativa. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva, 2002. Disponível em : <http://infogeral.wordpress.com/2007/04/04/etica-um-dos-segredos-para-ser-um-profissional-competente >Acesso em: 10 Mai. 2013


GLOCK, RS, GOLDIM JR. Ética profissional é compromisso social. Porto Alegre: Mundo Jovem (PUCRS). 2003. Disponível em: < http://www.bioetica.ufrgs.br/eticprof.htm> Acesso em: 10 Mai. 2013



 Autores: Aline Gonçalves; Carina Carla; Cecília Lomônaco; Fábio Costa; Júlio Cesar; Keity Rosemberg; Larissa Leopoldino.


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segunda-feira, 20 de maio de 2013

VIDEOS SOBRE ÉTICA E MORAL











. O QUE É ASSÉDIO MORAL?


. SIGILO DE INFORMAÇÕES


. ÉTICA E MORAL FRASES
www.youtube.com/wacth?v=CgOxcus0sec

 Autores: Aline Gonçalves; Carina Carla; Cecília Lomônaco; Fábio Costa; Júlio Cesar; Keity Rosemberg; Larissa Leopoldino.

FRASES PARA REFLEXÃO:


. "A vida sem reflexão não merece ser vivida." - Sócrates

. "Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja." - Chico Xavier

. "Ninguém é bom por acaso; a virtude deve ser bem aprendida." - Chico Xavier

. "Não existe o esquecimento total: as pegadas impressas na alma são indestrutíveis." - Ralph Waldo Emerson

. "Nenhuma mente que se abre para uma nova ideia voltará a ter o tamanho original." - Albert Einstein

. "Ninguém pode mudar sua natureza, mas todos podem melhorá-la." - Émile Auguste Chartier Alain

. "O homem não é produto das circunstâncias. As circunstâncias são produto dos homens." - Benjamin Disraeli

. "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena." Fernando Pessoa

. "O homem instruído tem sempre riqueza em si mesmo." - Fedro

. "Não confunda jamais conhecimento com sabedoria. Um ajuda a ganhar a vida, o outro a construir uma vida." - Sandra Carey

. "Você faz suas escolhas, e suas escolhas fazem você. " - Steve Beckman

. "O homem verdadeiramente prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz." - Aristóteles

 Autores: Aline Gonçalves; Carina Carla; Cecília Lomônaco; Fábio Costa; Júlio Cesar; Keity Rosemberg; Larissa Leopoldino.

sábado, 18 de maio de 2013

LEMBRETES ÉTICOS PARA O EXERCÍCIO DA PSICOLOGIA:


Manter os mais altos padrões de atendimento, reconhecendo seu poder de afetar a vida de outras pessoas.

 Respeitar os códigos sociais e as expectativas morais da comunidade em que trabalha.

Assegurar a guarda e o uso adequado de informação sobre um indivíduo que tenha sido obtida no decorrer do ensino, prática ou pesquisa.

Respeitar a integridade e proteger o bem-estar da pessoa ou grupo com quem está trabalhando.

Não  reproduzir testes, respeitando seus direitos autorais.

Não descrever testes em publicações populares para não invalidar estas técnicas.

Respeitar colegas agindo com consideração e solidariedade, para fortalecer o bom conceito da categoria.

 Ser leal e honesto e agir com sensatez e dignidade.

 Autores: Aline Gonçalves; Carina Carla; Cecília Lomônaco; Fábio Costa; Júlio Cesar; Keity Rosemberg; Larissa Leopoldino.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Tirinhas sobre Ética









 Autores: Aline Gonçalves; Carina Carla; Cecília Lomônaco; Fábio Costa; Júlio Cesar; Keity Rosemberg; Larissa Leopoldino.


É o conjunto de valores e princípios que seguimos em nossa vida.
Não vivemos sozinhos, precisamos estabelecer limites no nosso desejo pessoal.


Antes de agir será prudente refletir:
# Será que eu devo?
# Será que eu posso?
# Estou prejudicando alguém?










 Autores: Aline Gonçalves; Carina Carla; Cecília Lomônaco; Fábio Costa; Júlio Cesar; Keity Rosemberg; Larissa Leopoldino.






A Ética da Compaixão
(por Cecília Lomônaco de Paula)
Os valores que criamos e aqueles que aprendemos
Foram todos inventados para a vida ficar melhor
Mas será preciso, ainda, alcançar a justiça
E a mais pura harmonia que se possa imaginar
Será preciso refinar nossas ações, nossas relações
Com normas e regras que não vão nos ferir
Nem ferir aquilo que nos rodeia
Seja planta, pedra ou animal
Será preciso cuidar sempre do planeta
Respeitando suas leis, seus fenômenos naturais
Fortalecendo em nós consciência, vontade própria
A reger instintos, pulsões, anseios e emoções
Não bastarão códigos nem punições
Nem o mais elevado nível de escolarização
Será preciso apreciar o que acontece no coração
Considerando aquilo que nos rodeia como parte de nós
Será preciso cuidar de tudo o que nos toca
Acolhendo o diverso, o alterno, o que é estranho demais
Sentir aquilo que o outro sente
Colocando-se no seu lugar
Será mesmo preciso
Indispensável, imprescindível, imperativo
De um modo ou de outro, mais cedo ou mais tarde
Aprender a amar

quarta-feira, 15 de maio de 2013

O Olhar Ético na Supervisão de Estágio na Perspectiva de um Grupo de Estudantes de Psicologia


    A expectativa da primeira experiência de estágio traz ao estudante grandes angústias, ansiedades, inseguranças e medos em relação ao seu modo de agir, de conduzir e de preparo para o estágio.
     Enquanto estudantes de Psicologia do 5° período esses sentimentos são mais intensos, pois o fazer do Psicólogo o torna responsável pelo cuidar do outro, o que requer uma maior atenção, zelo, raciocínio clínico, preparo, habilidades terapêuticas e postura ética. Para isso, durante a graduação temos um grande instrumento que nos leva a colocar em pratica o ensino teórico, a descobrir e aprimorar habilidades que durante a graduação se mostram de forma sútil. Esse importante instrumento chama-se Estágio Básico Supervisionado.

“[...] o desenvolvimento de tais habilidades deve ser visto como um processo que deve ser iniciado logo no início da formação, pois o aluno traz habilidades em seu repertório pessoal que precisam ser aprimoradas juntamente com a aquisição de conhecimento teóricos”.  (BARRETO; BARLLETA apud MOURA, 1999, p. 32)

      A supervisão é o que nos motiva e nos dá segurança, pois seremos olhados e conduzidos por aquele que domina os aspectos técnicos, teóricos e práticos, que serão incorporados a nós através da aprendizagem durante o processo de supervisão.
      Neste período, nossa supervisora nos propôs antes que fossemos para o primeiro momento do estágio, um aquecimento, um primeiro treino, de forma a preparar-nos em aspectos teóricos, metodológicos, práticos e de conduta ética. Foi a experiência de coordenar um grupo, que era formado pelos nossos colegas de classe, aplicando-lhes uma dinâmica. Foi difícil, não por parte de estudo teórico e domínio da técnica, mas na expectativa de como se caminharia e como seria recebida a dinâmica pelo grupo, mesmo sendo nossos colegas de graduação.
Isso nos levou a curiosidade e nos instigou a olhar e preocupar com o modo que iremos proceder como estagiários. Concordamos com Beckert (2002), quando diz que a supervisão tem como compromisso a formação de profissionais capazes, potencializando nossas habilidades e auxiliando-nos em nossas dificuldades. Na busca de compreender o sujeito e aquilo que é seu sofrimento psíquico, em suas diversas dimensões e amplitudes, respeitando todo o seu ser em suas diferenças e peculiaridades.
     A conduta ética do aluno-estagiário deve se desenvolver antes mesmo do início dos processos dos estágios práticos. Mesmo não tendo o conhecimento completo do que seria esses referentes éticos, o aluno não só de Psicologia, mas de qualquer outro curso de graduação, deve preocupar-se e procurar estar à parte da ética profissional que fundamenta seu curso, para compreender e apoiar-se em tais condições. (GLOCK; GOLDIM, 2003, p.02)
      A Ética acaba tornando-se inerente ao fazer profissional. O supervisor é o responsável por ajustar a conduta ética ao aluno-estagiário, sugerindo aspectos práticos e éticos de conduta clínica o que o leva a descobertas, encorajando-o à ação e avaliando-o no sentido formativo, facilitando o olhar daquele para os pontos positivos e negativos da sua atuação.
     Mesmo com a orientação do supervisor, a ética deve ser também subjetiva a cada aluno-estagiário, desenvolvida, incorporada e aprimorada, para que ao longo do processo do estágio, o aluno saiba lidar com as situações de forma, no mínimo, eticamente correta. Onde exista o comprometimento do aluno, no caso, o aspirante a psicólogo, com suas responsabilidades e deveres, para que consiga lidar com o outro da forma mais integrada, cuidadosa e consciente possível.

Autoras: Cristiane Van Ass, Enolyn Bianca R. Oliveira, Pâmella Arantes, Dalila Mendonça, Aline Sanches, Danielle Cristina

Referências bibliográficas dos Artigos:
  • BARRETO, M. C.; BARLETTA, J. B. A supervisão de estágio em Psicologia clínica sob as óticas do supervisor e supervisionado. Cadernos de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde, v.12, n.12, p. 155-171, 2010.
  • FALEIROS, E. A. Aprendendo a ser Psicoterapeuta. Psicologia, Ciência e Profissão, p. 14-27, 2004.
  • GLOCK, R. S.; GOLDIM, J. R. Ética profissional é compromisso social. Mundo jovem, p. 2-5, 2003.

Para concluir, queremos compartilhar com vocês alguns de nossos depoimentos durante nossas primeiras práticas do estágio e um relato de nossa supervisora: