sexta-feira, 11 de abril de 2014

PSICOLOGIA JURÍDICA



O OLHAR ÉTICO NA PSICOLOGIA JURÍDICA



A Psicologia Jurídica é uma área que está em constante crescimento e sua função é a de avaliar as condições intelectuais e emocionais do indivíduos em conexão com os processos jurídicos.


Sendo assim, cabe ao Psicólogo Jurídico estudar e investigar comportamentos do indivíduo e fazer a conexão entre a Psicologia e o Direto com o comprimento da lei.

O psicólogo tem como uma de suas funções auxiliar na fundamentação da estrutura da decisão final do Juiz. O mesmo pode atuar em instituições governamentais e não governamentais.

Como toda profissão é necessário que se tenha uma conduta ética, que rege normas e regras para que o funcionamento da mesma esteja agindo certo e de acordo com o proposto, assim a psicologia também tem sua conduta ética. A ética é definida como a ciência da conduta moral na sociedade.
A ética profissional de um psicólogo é baseada na promoção da liberdade, igualdade, dignidade e integridade sempre respeitando e promovendo a saúde e qualidade de vida do ser humano.
O profissional da Psicologia tem que ter o respaldo ético em sua atuação que foi descrito pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), no qual prevê:

O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos; II. O psicólogo trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, explo­ração, violência, crueldade e opressão; III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural; IV. O psicólogo atuará com res­ponsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, con­tribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática (CFP,2005,p7).
O conselho ressalta que a atuação do psicólogo nas instituições de justiça não afastam o profissional de suas obrigações éticas, nem de seu instrumental técnico de trabalho, atendendo-se, então, aos questionamentos acerca do objeto psicológico do trabalho a ser executado. Portanto além de indagar quais objetos devem ser utilizados deve-se verificar o motivo do porquê da utilização.
A atenção das especificidades da atuação do psicólogo no âmbito jurídico é constituída e questionada pelo CFP, pois existe a preocupação em relação as condições sob as quais os sujeitos do processo são orientados para as referidas avaliações psicológicas e das conclusões apontadas. O psicólogo pode realizar seu trabalho sem ferir a ética e o sigilo inerentes a sua prática profissional.
Para saber mais detalhadamente sobre a ética consulte o link abaixo:


Segue abaixo o vídeo que perpassa por todo o âmbito da Psicologia Jurídica. 

Referência Bibliografica:
ASSIS, Cleber Lizardo; DA SILVA, Leila Gracieli. Inimputabilidade penal e a atuação do psicólogo jurídico como perito. Revista Direito em Debate, v. 22, n. 39, p. 122-143, 2013.
COSTA, L. F., PENSO, M. A., LEGNANI, V. N. e SUDBRACK, M. F. O. As competências da psicologia jurídica na avaliação psicossocial de famílias em conflito. Psicologia & Sociedade, v. 21, n. 2, p. 233-241, 2009.
SILVA, D. M. P. Psicologia jurídica no processo civil brasileiro. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

Alunos: Camila Lopes;Fernanda Cristina;Jessica Massuda;Jaqueline Santos;Marília Krull e Uliana Rodrigues.

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