sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Compreensão da Psicologia Clínica e seus Princípios Éticos da Profissão

A clínica é o espaço da escuta, do excluído, interditado. “A clínica define-se por um “ethos”, em outras palavras, o que define a clínica psicológica é a sua ética: ela está comprometida com a escuta do interditado e com a sustentação das tensões e dos conflitos” (FIGUEREDO, 2004 apud PANTALEÃO)
Código de Ética Profissional, que é o instrumento normativo que regulamenta as atividades de determinado profissional dentro da sua respectiva categoria, neste caso, do psicólogo. Ética é a teoria do comportamento moral dos homens em sociedade, não podendo ser confundida com moral, porque a ética é que explica a moral. A prática do psicólogo em seu trabalho deverá estar alicerçada em seus afazeres profissionais e sociais, seguindo as regras do seu Código de Ética Profissional (REIS , RODRIGUES e MELO, 2010).
Está área Clínica ficou identificada com a prática da psicoterapia (independente de orientações teóricas) e com as atividades de psicodiagnóstico para fins de intervenção terapêutica (trabalho autônomo).  E de acordo com o Código de Ética, “O psicólogo trabalhará visando promover o bem-estar do indivíduo e da comunidade.” Na visão do  paciente o que um psicólogo faz é conversa e trazer a informação que lhes falta para uma boa qualidade de vida. É como se o psicólogo soubesse de tudo e de soluções para todos os seus problemas mais na verdade a Psicologia não trabalha dessa forma ela tem um propósito visando na ciência. O Psicólogo junto com seu paciente pode desvendar e compreender seus conflitos internos e então podendo avaliar uma melhor intervenção terapêutica (LIPERT, 2005).

O Código de Ética Profissional faz-se essencial em sua totalidade à atuação do Psicólogo, mas isso é apenas um pilar de sua profissão, pois o profissional depende também de seus recursos éticos e morais e dos seus princípios elencados e considerados, nos seus valores enquanto perdurar a sua conduta laborativa no âmbito social e profissional como ser humano e social, com os conceitos morais de certo e errado perante a sociedade e ainda de acordo com os princípios éticos e morais das Instituições que os empregam, frente não somente aos seus pacientes, mas com diante de toda a sociedade e em especial no âmbito do seu grupo social (REIS, RODRIGUES E MELO, 2010).

Clínica como espetáculo:  


Fecharemos as cortinas deste ato e abriremos. No palco haverá uma cena congelada que lentamente criará movimentos, dando continuidade ao espetáculo. Pois se o lugar da clínica define-se por sua relação com o outro, e existem várias maneiras do psicólogo se relacionar com este, precisamos escolher uma que sustente sua prática. Sustentaremos que o ethos do cuidado é nossa melhor escolha: ao se fazer clínica não é estar entre quatro paredes brancas promovendo a cura, entendemos que a função desta seria, justamente, cuidar de pessoas, cuidar de problemas. Enquanto argumentamos tal escolha, lentamente fecharemos as cortinas.  Antes mesmo de tocarmos nas cortinas, já estaremos cientes de que a ética é o que determina as atuações do psicólogo e que toda ação é uma atitude político-social. Nossa questão será pensar a possibilidade de uma política de intervenção a partir deste ethos do cuidado. E o último ato não fecharemos as cortinas. Nosso corpo cênico se movimentará pelo palco arrastando uma grande faixa anunciando que, além deste ato promover uma reflexão sobre as micropolíticas do cuidado, também nele revelaremos a todos: afinal, quem somos nós – corpo clínico – que ao mesmo tempo somos corpo na clínica e o corpo da clínica? Ou seja, quem é o corpo deste espetáculo? Nossa intenção com esta peça será pensar uma psicologia clínica comprometida ética e politicamente (SILVA, 2001).


Considerações Finais

A importância do trabalho acrescenta ao grupo um aprimoramento de maneira  construtiva na compreensão a respeito da Psicologia Clínica, que se estrutura nos seus princípios éticos que regulamentam a profissão do Psicólogo, com ênfase no presente trabalho a ética deve ser exercida em todas as profissões. Na Clínica o código de ética é um instrumento importante que resguarda o profissional em sua atividade, na relação do terapeuta e cliente esta proteção envolve ambos no processo terapêutico, como uma  barreira seguidas de normas e regras regidas pela ética e a sua  moralidade a respeito do comportamento humano. O Psicólogo clínico na sua atuação tem que estar comprometido de corpo presente na sua função, respeitando as subjetividades de cada   ser humano.  O Psicólogo independentemente da área que irá atuar deverá prosseguir ampliando as teorias (estudos e pesquisas científicas) se atualizando para uma melhor obtenção de conhecimento que beneficiará o ser humano na sua totalidade.

Referência  Bibliográfica

LIPERT, Bruna Bittencoourt et al. O Perfil do Psicólogo: um levantamento acerca do psicólogo em formação. Campus Tubarão: Universidade do Sul de Santa Catarina,  2005

PANTALEÃO, Ana Paula Florêncio. A Atuação do Psicólogo Clínico: Ética e Técnica de Discussão. Santo Amaro Recife: Rev. Psicologado, em 15 de Março de 2012.

REIS, Dayran Karam RODRIGUES, Angélica da Silva MELO, Célia Maria da Silva. A Práxis do Psicólogo Face ao Código de Ética Profissional. Garça: Editora FAEF, 2010.

SILVA, Édio Raniere . Psicologia clínica, um novo espetáculo: dimensões éticas e políticas. Brasília: Psicol. cienc. prof. ,vol.21, no.4,  2001.




Alunas:    Ana Céia  Martins Santos Nascimento; Angélica Bezerra; Bruna Martins Pereira; Cristina Conceição de Castro Silva; Jéssica Raynara Aguiar Castro e Saionara Adriana Gomes. 5º período Noturno - UNITRI -  1/semestre 2014


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