Autores:
Bianca
Jacintho Fleury
Divina
Danieni dos Santos
Fernanda
Delfino Barbosa
Francine
Paula Machado
Luiz
Antônio S. Rey Gismondi
Naiara
Aparecida Oliveira
Sandriane
de Cássia
A utilização da palavra tecnologia é
comumente usada desde a Revolução Industrial, no final do século XVIII, sendo
generalizada para os demais setores da sociedade como um avanço, um conjunto de
facilidades que auxiliam na execução das mais diversas tarefas. Atualmente usamos
esse termo para designar as melhorias ou progressos de recursos, assim como as
facilidades que ela ocasiona, seja na comunicação, n trabalho ou no lazer. Contudo,
se por um lado a tecnologia diminui as barreiras, devemos questionar se não há
nenhum tipo de prejuízo ou falha nessa relação virtual.
A psicologia é definida como a
ciência que estuda o comportamento humano e as consequências do mesmo no
ambiente. Sendo assim, preocupa-se em não ignorar a demanda social que está
ligada à tecnologia, como redes sociais, álbuns virtuais e mensagens instantâneas,
a fim de que, sabendo explorar essa tecnologia, possa compreender e intervir.
As tecnologias de comunicação à
distância têm sido usadas para atendimentos psicológicos para aqueles que, por
motivos diversos, não poderiam frequentar regularmente os serviços presenciais
e se transformou em uma modalidade de atendimento psicológico que há mais de
quinze anos é exercida por profissionais de países como estados Unidos, Canadá,
Inglaterra, Rússia e Argentina. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php.script=sci_arttext&pid=S167720702011000200003&Ing=pt&nrm=iao.
No Brasil ainda não temos muitos
estudos que abordem as possibilidades e riscos, o que justifica a Resolução
012/2005 do Conselho Federal de Psicologia, que regulamenta, somente sob o
processo de credenciamento de site, a oferta da orientação mediada pelo
computador; contudo, limita a prática terapêutica somente para fins de
pesquisa. http://www.pol.br/legislacao/pdf/resolucao/2005-12.pdf.
A procura pelos serviços de
psicologia on-line tem aumentado e já há uma oferta desses trabalhos, como
podemos visualizar na lista de serviços credenciados, disponível no site do
Conselho Federal de Psicologia (http://site.cfp.org.br/index.php).
É necessário, portanto, que se ampliem os estudos para que as possibilidades
também aumentem.
Prado e Meyer (2006) publicaram no
artigo “A avaliação da relação terapêutica na terapia assíncrona via internet”,
um estudo pioneiro sobre a participação de profissionais que trabalham com
diferentes abordagens na realização de sessões de psicoterapia, utilizando
meios da internet, apresentando resultados positivos.
Pensando nessas questões, podemos
refletir quais seriam as facilidades e riscos presentes nessa prática de
atendimento psicológico on-line. Alguns questionamentos como: o valor a ser cobrado,
a duração das sessões, qual o espaço adequado para o atendimento, se haverá
limite de atendimento e quais casos podem ser atendidos, como se daria o
registro de informações, assim como os arquivos, pautando-se sempre na postura
ética que o profissional da Psicologia deve ter.
É importante ressaltar que o
atendimento à distância não se refere simplesmente à transferência para o
espaço virtual dos conhecimentos adquiridos na clínica tradicional. Portanto, é
possível afirmar que a internet é um instrumento que pode ser utilizado para a
informação, conexão social, educação, economia, enfrentamento da timidez, entre
outros. Sendo assim, é importante investigar e explorar a utilização dessa ferramenta
on-line no campo da Psicologia, para que seja um campo comprovado
cientificamente. Por essa razão, o nosso principal objetivo é fomentar uma
reflexão e, quem sabe, investigar novos estudos para essa prática que tem florescido
atualmente.
Referências:
PRADO,
Oliver Zancul; MEYER, Sonia Beatriz. Avaliação
da relação terapêutica na terapia assíncrona via internet. Maringá, v.11,
n.2, p.247-257.
Nenhum comentário:
Postar um comentário