
Diversas nomenclaturas já foram utilizadas para
denominar a área da psicologia que trabalha no âmbito escolar, atualmente ela é
chamada de Psicologia Educacional e Escolar. Thorndike um dos grandes teóricos
da psicologia, em 1903 nos Estados Unidos, esse autor foi o pioneiro a utilizar
o termo “Educational Psychology”
cientificamente.
Em 1962 a psicologia é regulamentada como
profissão no Brasil, mas já existiam instituições de ensino aqui, e
conhecimentos psicológicos já eram utilizados para solucionar problemas de
aprendizados, no começo do século XX, a psicologia do escolar como era
conhecida na época, tinha o foco na “criança problema” ou “criança que não
aprende”, exibindo um modelo higienista da época, mas a partir do ano de 1980
essa visão começa a mudar por conta da crítica feita por Maria Helena Souza
Patto em sua tese de mestrado.
Após 1980 passamos a denominar a psicologia
relacionada à escolarização de Psicologia Educacional e Escolar. Sendo a
Psicologia Educacional responsável pelo desenvolvimento e estudo de teorias,
métodos, técnicas e pesquisas relacionadas a psicologia no âmbito escolar. E a
Psicologia Escolar faz uso do conhecimento produzido pela Psicologia
Educacional, colocando em prática, e possibilitando também a produção de novos
conhecimentos. Estando intrinsecamente relacionadas, uma depende da outra por
isso esta nova nomenclatura.
Sabe-se que toda profissão, principalmente aquelas ligadas à
área da saúde, são guiadas por um código de ética bem estabelecida, com
diversos direcionamentos para a prática profissional. O psicólogo escolar atua
na instituição dando suporte psicológico tanto para alunos quanto para todos os
profissionais que trabalham na escola. Para fiscalizar a ética do Psicólogo
Educacional e Escolar temos a ABRAPEE – Associação Brasileira de Psicologia
Educacional e Escolar.
O Psicólogo Educacional e Escolar deve trabalhar com os
profissionais e alunos da escola, deve ter uma visão dialética do homem,
compreendendo-o como ser subjetivo, social, que possui uma tendência à auto
realização, e que precisa ser estimulado para alcançar sua capacidade máxima, é
função do Psicólogo escolar desenvolver e preparar os diversos profissionais
que trabalham dentro das instituições de ensino para que eles tenham uma melhor
compreensão de como lidar com o indivíduo excepcional. Possibilitando o
excepcional desenvolver suas habilidades ao máximo.
Vídeo: Normal é ser diferente.
Alunos do 5° período:
Gabriel M. Garcia
Marina Lina
Tauany
Andressa
Rejane
Aparecida
Rosiane
Beatris
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL – ABRAPEE. Estatuto, 2005 Campinas, 2006.
BARBOSA, Deborah
Rosária; SOUZA, Marilene Proença Rebello Psicologia
Educacional ou Escolar? Eis a questão Revista Semestral da Associação
Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, Vol. 16, Número 1,
2012, p. 163-173. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572012000100018>
Acesso em: 10 set. 2015.
CONSELHO FEDERAL DE
PSICOLOGIA. Código de Ética, 2005,
Brasília, 2005.
JÚNIOR, Tadeu Barbosa
Nogueira. Deficiência, Incapacidade e Desvantagem: Conceitos Básicos In:
ASSUMPÇÃO, F. B.; TARDIVO, L. S. P. C. Fundamentos
de Psicologia, Psicologia do Excepcional, Deficiência Física, Mental e
Sensorial. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008. p. 1-4
RODRIGUES, Ida Janete.
Inclusão: Um desafio em processo de construção In: ASSUMPÇÃO, F. B.; TARDIVO,
L. S. P. C. Fundamentos de Psicologia,
Psicologia do Excepcional, Deficiência Física, Mental e Sensorial. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2008. p. 80-88
SOUZA, Marilene
Proença Rebello et. al. Atuação do
Psicólogo na Educação: Análise de publicações científicas brasileiras Psicologia
da Educação, São Paulo, ano 38, 2014, p.
123-138 Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1414-69752014000100011&script=sci_arttext>
. Acesso em: 10 set. 2015.
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