terça-feira, 13 de outubro de 2015

Psicologia Hospitalar

Psicologia Hospitalar


A psicologia hospitalar se apresenta em ser uma área de conhecimento que objetiva fornecer suporte ao individuo em adoecimento, a fim de que este possa atravessar essa fase com maior superação. Nesse sentido, é um campo de compreensão e tratamento dos aspectos biológicos em torno do adoecimento, não somente doenças psicossomáticas, mas todo e qualquer tipo de enfermidade. Freqüentemente, o processo de adoecimento traz uma desorganização à vida, de modo que provoca várias transformações em sua subjetividade, ou seja, o individuo sai do conforto de seu lar e se depara com a hospitalização, muda seus hábitos, perde sua identidade e, muitas vezes, acaba virando um número de prontuário.Nesse instante, junto a toda equipe multidisciplinar, surge o psicólogo que tem o intuito de escutar e acolher o sofrimento do indivíduo frente as suas principais dificuldades no que refere-se a essa fase. Enquanto a medicina procura curar a patologia, a psicologia hospitalar busca minimizar o sofrimento psíquico do paciente em adoecimento.

As atividades do psicólogo no hospital é atendimentos psicoterapêuticos, psicoterapia de grupo,  psico educação, atendimentos em ambulatórios, enfermarias e UTI, avaliação diagnóstica, psicodiagnóstico, consultoria e inter consulta e atuação em equipe multidisciplinar. 

A psicologia hospitalar se entende o estudo das situações psicológicas envolvidas na questão mais ampla de saúde do paciente, com destaque para o aspecto da saúde orgânica. Os aspectos psicológicos são vistos e tratados como associados à questão de saúde física, não devendo desta ser dissociados. Não se trata de diminuir a importância da psicologia, mas sim de adequá-la, para uma maior eficiência.
 Psicologia Hospitalar é uma área profissional da Psicologia da Saúde ainda inexistente em vários países mas cada vez mais crescente no Brasil estando integrada no currículo das principais Universidades. Em diversos países o termo Psicologia Hospitalar é inadequado, pois refere, faz menção à premissa que toma como referência o local para caracterizar as áreas de atuação, e não às atividades exercidas. Por conta disso o termo é pouco citado em publicações científicas de outros países. É importante ressaltar que as políticas de saúde no Brasil são centradas no hospital desde a década de 40, em um modelo que prioriza as ações de saúde via atenção secundária (modelo clínico/assistencialista), e deixa em segundo plano as ações ligadas à saúde coletiva (modelo sanitarista). Nessa época, o hospital passa a ser o símbolo máximo de atendimento em saúde, idéia que, de alguma maneira, persiste até hoje. Muito provavelmente, essa é a razão pela qual, no Brasil, o trabalho da Psicologia no campo da saúde é denominado Psicologia Hospitalar, e, não, Psicologia da Saúde (Sebastiani, 2003). A Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar foi fundada em 1997 por 45 psicólogos com sede em Belo Horizonte com o objetivo de reunir, difundir as pesquisas na área, organizar melhor a profissão e definir suas atividades junto ao Conselho Federal de Psicologia. O título de especialista em psicologia hospitalar, foi regulamentado pela resolução 014/2000 do CFP. A psicologia hospitalar é muito importante para a promoção de saúde, melhor integração, e compreensão das diferentes práticas teóricas, atuam como intérpretes das demandas do paciente, da família e da equipe profissional. Ele atua como facilitador do diálogo entre essa tríade.

Referencias Bibliográficas:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932004000300007 

Alunos Psicologia 5ª Período :

Daiany Botelho, Erik Marcelo, Guilherme Rodrigues, Juliana Gonçalves e Raquel Fróis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário