Psicologia Hospitalar
A psicologia hospitalar se
apresenta em ser uma área de conhecimento que objetiva fornecer suporte ao
individuo em adoecimento, a fim de que este possa atravessar essa fase com
maior superação. Nesse sentido, é um campo de compreensão e tratamento dos
aspectos biológicos em torno do adoecimento, não somente doenças
psicossomáticas, mas todo e qualquer tipo de enfermidade. Freqüentemente, o
processo de adoecimento traz uma desorganização à vida, de modo que provoca
várias transformações em sua subjetividade, ou seja, o individuo sai do
conforto de seu lar e se depara com a hospitalização, muda seus hábitos, perde
sua identidade e, muitas vezes, acaba virando um número de prontuário.Nesse
instante, junto a toda equipe multidisciplinar, surge o psicólogo que tem o
intuito de escutar e acolher o sofrimento do indivíduo frente as suas
principais dificuldades no que refere-se a essa fase. Enquanto a medicina procura
curar a patologia, a psicologia hospitalar busca minimizar o sofrimento
psíquico do paciente em adoecimento.
As atividades do psicólogo no hospital é
atendimentos psicoterapêuticos, psicoterapia de grupo, psico educação, atendimentos em ambulatórios,
enfermarias e UTI, avaliação diagnóstica, psicodiagnóstico, consultoria e inter consulta e atuação em equipe multidisciplinar.
A psicologia
hospitalar se entende o estudo das situações psicológicas envolvidas na questão
mais ampla de saúde do paciente, com destaque para o aspecto da saúde orgânica.
Os aspectos psicológicos são vistos e tratados como associados à questão de
saúde física, não devendo desta ser dissociados. Não se trata de diminuir a
importância da psicologia, mas sim de adequá-la, para uma maior eficiência.
Psicologia Hospitalar é uma área
profissional da Psicologia da Saúde ainda inexistente em vários países mas cada
vez mais crescente no Brasil estando integrada no currículo das principais
Universidades. Em diversos países o termo Psicologia Hospitalar é inadequado,
pois refere, faz menção à premissa que toma como referência o local para
caracterizar as áreas de atuação, e não às atividades exercidas. Por conta
disso o termo é pouco citado em publicações científicas de outros países. É importante
ressaltar que as políticas de saúde no Brasil são centradas no hospital desde a
década de 40, em um modelo que prioriza as ações de saúde via atenção
secundária (modelo clínico/assistencialista), e deixa em segundo plano as ações
ligadas à saúde coletiva (modelo sanitarista). Nessa época, o hospital passa a
ser o símbolo máximo de atendimento em saúde, idéia que, de alguma maneira,
persiste até hoje. Muito provavelmente, essa é a razão pela qual, no Brasil, o
trabalho da Psicologia no campo da saúde é denominado Psicologia Hospitalar, e,
não, Psicologia da Saúde (Sebastiani, 2003). A Sociedade Brasileira de
Psicologia Hospitalar foi fundada em 1997 por 45 psicólogos com sede em Belo
Horizonte com o objetivo de reunir, difundir as pesquisas na área, organizar
melhor a profissão e definir suas atividades junto ao Conselho Federal de
Psicologia. O título de especialista em psicologia hospitalar, foi
regulamentado pela resolução 014/2000 do CFP. A psicologia hospitalar é muito
importante para a promoção de saúde, melhor integração, e compreensão das diferentes
práticas teóricas, atuam como intérpretes das demandas do paciente,
da família e da equipe profissional. Ele atua como facilitador do diálogo entre
essa tríade.
Referencias Bibliográficas:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932004000300007
Alunos Psicologia 5ª Período :
Daiany Botelho, Erik Marcelo, Guilherme Rodrigues, Juliana Gonçalves e Raquel Fróis.
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