PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO
Retrato Da Produção Científica Na Última
Década
BRUNA
CAROLINE
BRUNA
PAULA
CAMILA
FERNANDEZ
CLAUDIA
SILVA
LUCAS
HENRIQUE
LUCELI
SOARES
NYKARE
BATISTA
A Psicologia, como atividade
profissional, tem seu grande foco de reconhecimento nas práticas clínicas, pesquisa
do Conselho Federal de Psicologia realizada em 1988 colocava a Psicologia
organizacional como a segunda maior área de atuação dos profissionais. Dados
como esses demonstram o importante espaço que ocupam as práticas de Psicologia organizacional
e do trabalho.
A prática da Psicologia nas
organizações desenvolveu-se a partir do início do século XIX, sob o nome de
Psicologia industrial, sendo definida como “o estudo do comportamento humano
nos aspectos da vida relacionados com a produção, distribuição e uso dos bens e
serviços de nossa civilização”,dedicando se à aplicação dos conhecimentos no
comportamento humano para a solução dos problemas no contexto industrial.
Em 2003, Garcia, Valdehita e Jover
analisam diversas definições do tema e afirmam que: A Psicologia do trabalho é
uma disciplina ao mesmo tempo teórica e aplicada, que busca, mediante o uso de
conceitos, modelos e métodos procedentes da Psicologia, descrever, compreender,
predizer e explicar o comportamento laboral de indivíduos e grupos, assim como
os processos subjacentes ao mesmo. Objetiva ainda a intervenção, tanto sobre a
pessoa como sobre o trabalho, com o propósito de melhor satisfazer as
necessidades dos trabalhadores, sem nunca se esquecer de incrementar os
benefícios e rendimentos da empresa (p. 22).
Em razão do vínculo estreito com as
atividades administrativas, a Psicologia organizacional e do trabalho (POT)
passou por várias transformações em busca do desenvolvimento da produtividade
do trabalhador e do seu bem-estar.
Principais diferenças nas áreas: o
psicólogo industrial tinha o foco em recrutamento e seleção, especialmente com
o auxílio dos testes psicológicos, e preocupava se com a produção, enquanto as
relações entre os funcionários e a empresa e entre os grupos de funcionários
não eram observadas. A atuação do psicólogo organizacional ainda era
direcionada para o aumento da produtividade e da eficiência, além das
avaliações das habilidades dos funcionários. Já o psicólogo do trabalho tem
como principal objetivo compreender esse homem que trabalha e as implicações do
seu trabalho no cotidiano e resgatar a dignidade humana nas relações
trabalhistas.
Atualmente, é possível encontrar
esse profissional envolvido com práticas de saúde mental no trabalho, ou ainda,
estabelecendo planos de formação e desenvolvimento de pessoal, estudando
problemas laborais como redução de estresse, absenteísmo e aposentadoria ou
modos de inserção de pessoas com deficiência em postos adequados de trabalho,
entre outros.
Em suma, o papel do psicólogo dentro
das organizações é atuar como facilitador e conscientizador do papel dos vários
grupos que compõem a instituição, considerando a saúde e a subjetividade dos
indivíduos, a dinâmica da empresa e a sua inserção no contexto mais amplo da
organização. Tal área vem
despertando o interesse dos pesquisadores, provavelmente por sua grande
importância na compreensão tanto dos aspectos envolvidos no sofrimento psíquico
como no referente às questões de adoecimento/saúde do trabalhador e qualidade
de vida
Existe a diferença dos conceitos de
administração, da psicologia organizacional e focou a importância e as
contribuições da psicologia para o bom desempenho dos trabalhos em uma
organização. E melhor desenvoltura dos funcionários no ambiente de trabalho,
mostrou também os principais pontos e benefícios nos quais a psicologia pode
contribuir dentro da organização.
Tendo em vista as mudanças ocorridas
no contexto produtivo, justifica-se o aumento dos estudos sobre os modelos
teóricos e de RH, especialmente ao se considerar que talvez o psicólogo
organizacional ou o profissional de RH esteja sentindo falta de maior respaldo
teórico para embasar sua prática profissional. É possível pensar, ainda, que os
conhecimentos aprendidos durante a formação podem não estar atendendo as
demandas da profissão, sendo necessário hoje buscar novos modelos explicativos
e ampliar os conhecimentos da área.
Da perspectiva inicial da Psicologia
industrial para a Psicologia organizacional e do trabalho, é possível verificar
diversos aspectos que mostram a ampliação do paradigma. Uma forma de se
acompanhar as mudanças é a pesquisa de revisão bibliográfica, que ajuda a
compreender o estado da arte de determinado assunto. Assim sendo, o objetivo do
presente trabalho foi a investigação da produção científica de POT na última
década. Considerando que entre 1998 e 2000 eram publicados cerca de dois
artigos anuais, o momento presente pode ser tido como próspero, pois conta em
média com 10,6 artigos por ano. Embora tal produção seguramente não consiga dar
conta de todo o conhecimento teórico da área, já pode ser considerada um passo
valioso nesse caminho.
É preciso considerar que, em função
das diversas realidades de trabalho e das condições existentes no Brasil,
faz-se relevante pensar na ampliação dos temas a serem pesquisados visando a
beneficiar as diferentes formas e contextos do mundo do trabalho.
Vale lembrar que, dados relevantes
por ampliar o conhecimento dos campos de investigação que têm obtido destaque
em POT na última década, o fato de analisar exclusivamente periódicos de
Psicologia é também uma limitação que pode produzir um viés relativo às
conclusões, pois, como afirmam Souza, Vasconcelos e Borges-Andrade (2009), os
periódicos de Administração concentram grande parte da produção intelectual em
POT A ética tem a ver com juízos morais. Muitas empresas dispõem de seus
códigos de conduta, numa demonstração clara à sociedade sobre os pressupostos
de seus valores e juízo moral.
ÉTICA
“Ética é a parte da filosofia que
estuda a moralidade do agir humano livre, na forma de atos maus ou bons; nesse
contexto, a ética empresarial é o estudo da ética aplicada à atividade
empresarial” (CHAVES; ASHLEY, 2006, p.19).
Chaves e Ashley (2006, p.19)
conceituam ética como “a parte da
filosofia que estuda a moralidade do agir humano livre, na forma de atos maus
ou bons; nesse contexto, a ética empresarial é o estudo da ética aplicada à
atividade empresarial”
Maximiano (2006) define a ética como
o campo do conhecimento que trata da definição e avaliação de pessoas e
organizações, que dispõe sobre o comportamento adequado e os meios de
implementá-lo, levando-se em consideração os entendimentos presentes na
sociedade ou em agrupamentos sociais particulares.
Arruda (2002) coloca que
o objetivo do código de ética é servir de instrumento eficaz para nortear a
conduta moral dos stakeholders. Os funcionários que agem bem tratam melhor
clientes e fornecedores, são transparentes nas negociações, estão prontos para
dar informação, são pontuais nos prazos e zelosos da qualidade dos produtos e
serviços trazendo como conseqüências para a empresa a fidelidade, a lealdade e
satisfação de clientes e fornecedores, os negócios se multiplicam a partir da
experiência e da confiança e a imagem da instituição se fortalece no Brasil.
Os psicólogos organizacionais são os
responsáveis pela intervenção estratégica e importantes tomadas de decisões,
que se não realizadas corretamente e eticamente, podem causar diversos
prejuízos pessoais e organizacionais.
A postura ética dos gestores e o
clima ético da organização podem estimular ou reprimir o desenvolvimento de uma
política social ativa, refletindo-se no desempenho real e esperado da empresa
(SOUZA, Marilene).
Para isto, o profissional da
Psicologia deve seguir os princípios do Código de Ética Profissional do
Psicólogo. O Art. 3º estabelece que “o psicólogo, para ingressar, associar-se
ou permanecer em uma organização, considerará a missão, a filosofia, as
políticas, as normas e as práticas nela vigentes e sua compatibilidade com os
princípios e regras deste Código. Parágrafo Único: Existindo incompatibilidade,
cabe ao psicólogo recusar-se a prestar serviços e, se pertinente, apresentar
denúncia ao órgão competente”.
O Código propõe também que o
psicólogo não seja conivente com quaisquer atos que caracterizem discriminação,
exploração, violência etc; é vedado a este acumpliciar-se com pessoas ou
organizações que exerçam ou favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo
ou de qualquer outra atividade profissional; além de não ser conivente com
erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais
praticados por psicólogos na prestação de serviços profissionais; ao
profissional é vedado também: desviar-se para serviço particular ou de outra
instituição, visando benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por
instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional; e também
prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam
resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações
privilegiadas.
Em contrapartida o Psicólogo
Organizacional deve agir com competência, integridade, responsabilidade
científica e profissional; respeito ao direito e a dignidade das pessoas e
organizações; responsabilidade social e de forma sigilosa.
As decisões e atitudes do psicólogo
perante conflitos de interesse em organizações que envolvam valores morais são
influenciadoras do clima ético da organização e do comportamento dos
trabalhadores e a forma como eles se comportam e se relacionam entre si e com a
organização. (Bews e Rossouwn, 2002 apud Ernesto, 2012).
Nós como estudantes do 5° período
de Psicologia agregamos ao primeiro estágio supervisionado a importância de se
estudar e compreender a ética no âmbito profissional como um grande dever e
compromisso do psicólogo, pois independente de onde atuamos é de suma
importância ter uma postura ética.
Entrevista de Emprego: LINK
http://www.youtube.com/watch?v=LZoR0_EP_RI&sns=em
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUZA, Marilene. Manual de
Orientações: Legislação e Recomendações para o Exercício Profissional do
Psicólogo. Disponível em: http://www.crpsp.org.br/portal/orientacao/manual/fr_apresentacao2008.aspx
Artigo:
Psicologia Organizacional E Do Trabalho – Retrato Da Produção Científica Na
Última Década – http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932011000400004&script=sci_arttext
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