Aline Souza
Cássia Anisia
Iago Matheus
Laura Silva
Lorena Layne
A Psicologia do esporte passou por muitos desafios
até se estabelecer como tal, Samulski (1992), afirma que no final do século XIX
já era possível encontrar estudos e pesquisas relativas a questões
psicofisiológicas no esporte. A psicologia do esporte é uma área das ciências do
esporte, assim como a medicina esportiva ou a pedagogia esportiva, cujo
objetivo é elaborar, empiricamente, os conhecimentos psicológicos necessários à
prática esportiva (Thomas, 1983). Para a Associação Americana de Psicologia
(1999) psicólogos do esporte preocupam-se, entre outras coisas, em compreender
como a participação em atividades físicas e esportivas pode alterar e
contribuir para o desenvolvimento psicológico, o bem-estar e a saúde de atletas
e não atletas, e em orientar atletas a fazerem uso dos conhecimentos da
psicologia para alcançar um nível ótimo de saúde mental aperfeiçoando sua
“performance”.
Ao se
tratar de esporte, nota-se um grande número de pessoas envolvidas no tratamento
de atletas desde médicos, fisioterapeutas, psicólogos e outros que trabalham
visando a melhora física e mental do mesmo, em busca de uma melhor performance
e rendimento.
A área de atuação do psicólogo não se priva somente ao esporte de alto rendimento, mas também a projetos sociais, iniciação esportiva, práticas de tempo livre, esporte escolar e reabilitação, onde o mesmo auxiliará para o desenvolvimento do atleta, ou seja, onde quer que se faça necessária a presença de um psicólogo.
A área de atuação do psicólogo não se priva somente ao esporte de alto rendimento, mas também a projetos sociais, iniciação esportiva, práticas de tempo livre, esporte escolar e reabilitação, onde o mesmo auxiliará para o desenvolvimento do atleta, ou seja, onde quer que se faça necessária a presença de um psicólogo.
A ética do
Esporte e a ética do Psicólogo são coisas diferentes, por isso o profissional
deve buscar a maior aproximação possível entre as duas. No esporte os atletas
passam por várias transformações, dentre elas, as transformações que envolvem o
seu corpo, pois o corpo do atleta muitas vezes é seu instrumento de trabalho.
No esporte ele é manipulado pelo atleta e seus técnicos para atingir ao máximo
seus objetivos e o seu rendimento, o corpo é um cartão de visitas, uma
propaganda para o público. Nesse contexto pode-se dizer que o Psicólogo se
depara não só com padrões éticos como também morais.
A ética do cuidar vai além que
simplesmente dizer algo para que o atleta faça cuidar implica em acompanhar,
aconselhar, observar, diagnosticar e se necessário intervir sobre o
comportamento do atleta mediante aquilo que se mostra como necessidade do
esportista.
Entendemos que o trabalho do psicólogo no
esporte acontece em contexto multidisciplinar, em confluência com os
treinamentos técnico, tático e físico, tornando-se um diferencial para atletas
e comissão técnica, e também apontando para um leque de espaços de trabalho e
de atuação para além do esporte de alto rendimento, como a reabilitação, as
práticas de tempo livre, o esporte escolar e os projetos sociais, como
apontados por Rubio (2007).
Neste sentido, apontamos que o fator
psicológico não é o único a ser “corrigido” em uma equipe esportiva, mas ao
considerarmos que não há uma dicotomização entre corpo-mente e, principalmente,
que o esporte brasileiro não está desapartado de suas configurações históricas,
sociais, econômicas e políticas, acreditamos que o psicólogo aparece como mais
um elemento potencializador, como um profissional de saúde mental também nesta
área, e que seu trabalho acontece a médio e longo prazo.
REFERÊNCIAS
RUBIO,
Katia. Ética e compromisso social na Psicologia do Esporte. Psicologia Ciência
& Profissão, v. 27, n. 2, p. 304-315, Universidade de São Paulo, 2007.
RUBIO,
Katia. Da Psicologia do Esporte que temos à Psicologia do Esporte que queremos.
Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, 2007.
WEINBERG,
R. & GOULD, D. Fundamentos da Psicologia do Esporte e Exercício. Artmed; 2001.
WINTERSTEIN,
P. J. Ética no esporte e na psicologia do esporte: reencontrando caminhos.
Revista Digital – Buenos Aires, v.10, n.76, Faculdade de Educação Física -
UNICAMP, 2004.
WEINBERG,
R.; GOULD, D. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. São Paulo: Artmed. 2001
APA- AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. How
can a psychologist become a sport psychologist? http://www.psyc.unt.edu/apadiv47,1999.
THOMAS,
A. Esporte:
introdução à psicologia. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1983.
Nenhum comentário:
Postar um comentário